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Superliga de vôlei começa nesta semana com a presença de 20 campeões olímpicos

A 23ª edição da Superliga masculina e feminina de vôlei terá início na próxima quarta-feira  e, nesta segunda, representantes das 24 equipes participantes, sendo 12 de cada naipe, se reuniram em São Paulo (SP) para a festa de lançamento da competição. A temporada 2016/2017 terá o início no dia 26 de outubro, com o jogo entre o JF Vôlei (MG) e Vôlei Brasil Kirin (SP). Os atuais campeões da Superliga são o Rexona-Sesc (RJ), no feminino, e o Sada Cruzeiro (MG), no masculino. A competição contará com a presença na quadra de 20 campeões olímpicos, 11 no masculino, dez de 2016 e o levantador Ricardinho, único remanescente de 2004, que vai jogar por Maringá, e nove no feminino.

Durante o evento, em contato com atletas, treinadores e dirigentes, o Diretor de Voleibol de Quadra da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Radamés Lattari, comemorou o lançamento de mais uma edição da principal competição da modalidade no país.
“É um orgulho muito grande para nós, que trabalhamos com o voleibol e amamos a modalidade, o início de mais uma edição da Superliga, que é a competição maior que temos em nosso esporte no Brasil. Não temos a pretensão de dizer que é a maior liga do mundo, mas com certeza é a que tem o maior número de transmissões na TV, maior presença de medalhistas olímpicos e mundiais. E isso é motivo de muito orgulho”, avaliou Radamés.

O Diretor Executivo da CBV, Ricardo Trade, o Baka, destacou a importância da competição na sequência da disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e do aumento das transmissões da Superliga. Para Trade, o campeonato evolui a cada ano.
“Esta edição da Superliga será especial por vir na sequência dos Jogos Olímpicos no Brasil, onde o voleibol teve uma proeminência muito grande, não só com os títulos, mas pelos ginásios lotados, o fluxo de público e a audiência na TV, isso foi especial. Também conseguimos manter 10 dos 12 campeões olímpicos jogando aqui no país, o que mostra força do campeonato, que ainda trouxe 16 estrangeiros, entre eles medalhistas olímpicos. Estamos muito bem no aspecto de transmissões, o SporTV já terá mais de 100 jogos ao vivo e, agora, teremos a RedeTV transmitindo mais 52 partidas na TV aberta em horário nobre nas quintas e aos sábados. Estes são ganhos especiais e cada vez mais nos tornamos uma liga mais profissional. Na CBV teremos um atendimento exclusivo à Superliga para cuidar com carinho desta competição”, disse Trade.

A Superliga masculina desta temporada contará com 12 times: Sada Cruzeiro Vôlei (MG), Brasil Kirin (SP), Funvic Taubaté (SP), Sesi-SP, Montes Claros Vôlei (MG), Bento Vôlei (RS), Minas Tênis Clube (MG), Lebes/Gedore/Canoas (RS), Copel Telecom Maringá Vôlei (PR), JF Vôlei (MG), São Bernardo Vôlei (SP) e Caramuru Castro (PR), este último que assegurou a vaga na principal competição do calendário brasileiro através do título conquistado na Superliga B.

Um dos destaques ficará por conta do campeão olímpico e maior pontuador dos Jogos do Rio de Janeiro, Wallace. O oposto se transferiu do atual campeão, Sada Cruzeiro, para o Funvic Taubaté, e espera ajudar o time paulista a chegar pela primeira vez ao título da Superliga.

“Ainda está muito cedo para falar alguma coisa, mas, sem dúvida, o nosso time foi montado para chegar, foi construído para ganhar. Nosso objetivo é bem claro e é chegar à final e trazer este título inédito para Taubaté. Tenho certeza que o time se dedicará bastante para isso. A Superliga é um dos campeonatos mais equilibrados do mundo, e a participação de tantos campeões olímpicos mostra esta força”, comentou Wallace.

Além de Wallace, outros nove dos 12 jogadores que estiveram na campanha do ouro olímpico em 2016. Apenas os ponteiros Lipe e Maurício Borges estão no exterior, no voleibol turco. Outro ponto positivo desta edição fica por conta do repatriamento do levantador Bruninho e do central Lucão, que estavam na Itália, e retornam a Superliga para defender a equipe do Sesi-SP, além do oposto Renan, que está no JF Vôlei.

Assim como no masculino, o feminino contará com 12 equipes: Rexona-Sesc (RJ), Dentil/Praia Clube (MG), Camponesa/Minas (MG), Vôlei Nestlé (SP), Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF), Rio do Sul (SC), Sesi-SP, Pinheiros (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Concilig/Finch/Vôlei Bauru (SP), Renata Valinhos/Country (SP) e Fluminense (RJ), que volta à elite do voleibol brasileiro depois de ficar com o título da seletiva para a Superliga.

O campeonato terá cinco brasileiras que estiveram nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O Vôlei Nestlé contará com a levantadora Dani Lins, o Rexona-Sesc terá no elenco a ponteira Gabi e a central Juciely, o Camponesa/Minas manteve a líbero Léia e o Dentil/Praia Clube contratou como principal reforço para temporada a central Fabiana que estava no Sesi-SP.

Um total de nove campeãs olímpicas está espalhado pelas equipes da Superliga. O Vôlei Nestlé tem as levantadoras Dani Lins e Carol Albuquerque e a atacante Tandara, o Rexona-Sesc conta com a líbero Fabi, a oposta/ponteira Mari foi repatriada pelo Concilig/Finch/Vôlei Bauru, a dupla de centrais titular nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, Fabiana e Walewska, defendem o Dentil/Praia Clube, a ponteira Sassá leva experiência para o novato Fluminense e a também ponteira Paula Pequeno segue como o principal nome do Terracap/BRB/Brasília Vôlei.
A central Fabiana comentou sobre o início de trabalho no Dentil/Praia Clube e falou da expectativa para a temporada com o time mineiro.

“Fui muito bem recebida em Uberlândia e temos tudo para fazer uma boa temporada. Nossa equipe tem qualidade e gostei muito do clima entre as jogadoras e do trabalho da comissão técnica. Vejo a Superliga muito equilibrada e vamos em busca do melhor resultado possível”, disse Fabiana.

Estrangeiros em ação
O campeonato contará com grandes estrelas do vôlei internacional. No masculino, o torneio masculino conta com cinco – quatro cubanos e um argentino. O Sada Cruzeiro tem dois em seu elenco: o central Simón, que chegou ao time mineiro nesta temporada, e o ponteiro Leal, que ainda está em processo de naturalização para se tornar brasileiro. O central Mesa defenderá o Funvic Taubaté, e o oposto Bisset será atração no jovem time do Minas Tênis Clube. No JF Vôlei está o líbero argentino, Juan Mendez, filho do técnico do time do Cruzeiro, Marcelo Mendez.

Entre as estrangeiras, algumas novidades e nomes conhecidos dos torcedores. O Rexona-Sesc se reforçou com a ponteira holandesa Anne Buijs. O Vôlei Nestlé contratou as sérvias Tijana Malesevic, medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, e Ana Bjelica. O Genter Vôlei Bauru trouxe as dominicanas Prisila Rivera, ponteira, e Brenda Castillo, líbero. O Pinheiros se reforçou de duas argentinas olímpicas, a central Mimi Sosa e a ponteira Tanya Acosta. Já o Rio do Sul renovou com a também argentina Tatiana Rizzo, e o Dentil/Praia Clube manteve no elenco a oposta cubana Ramirez e a ponteira norte-americana Alix, que brilharam na temporada passada.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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