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Brasileiras seguem na Europa e fecham com time da Eslováquia

A central Raquel Loff, ex-Osasco, e a levantadora Bruna Caixeta, ex-Praia Clube, vão jogar no clube Slávia Bratislava e falaram com o Olimpíada Todo Dia.

As atletas Raquel Loff e Bruna Caixeta decidiram permanecer no vôlei europeu. A primeira é central e estava no Prometey, da Ucrânia. Já a segunda é levantadora e defendia o Leixões SC, de Portugal. As brasileiras jogarão juntas porque assinaram contrato com o Slávia Bratislava, da Eslováquia. Ambas aguardam o dia da viagem e contaram que foram informadas que a pandemia de coronavírus está sob controle no país.
Raquel Loff estava jogando no vôlei da Ucrânia e atuou em Osasco em 2019 (Carolina Oliveira/Divulgação)

As brasileiras Raquel Loff e Bruna Caixeta decidiram permanecer no vôlei europeu. A primeira é central e estava no Prometey, da Ucrânia. Já a segunda é levantadora e defendia o Leixões SC, de Portugal. As atletas jogarão juntas porque assinaram contrato com o Slávia Bratislava, da Eslováquia. Ambas aguardam o dia da viagem e contaram que foram informadas que a pandemia de coronavírus está sob controle no país.  

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“Estou ansiosa, feliz e positiva. Tenho conseguido treinar e me preparar para chegar com tudo na Eslováquia. Mesmo voltando aos treinos, estou me cuidando porque é muito importante que chegue lá testando negativo para coronavírus. Lá eles estão tendo uma vida praticamente normal. Já está tudo aberto e quando chegarmos faremos uma quarentena de cinco dias”, disse Raquel Loff em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.

A central contou que para conseguir viajar para a Eslováquia precisa testar negativo antes de embarcar. Em solo eslovaco, terá a companhia de outra brasileira. “Lá a questão do coronavírus está praticamente normalizada. A gente fica preocupada, mas estou tomando todas as precauções para viajar sem nenhum tipo de problema. Estou tentando treinar e manter o ritmo, mas é difícil”, comentou Bruna Caixeta ao OTD.

Slávia Bratislava

O Slávia Bratislava ganhou o Campeonato da Eslováquia na temporada 2018/19 e terminou na segunda posição em 2019/20. As brasileiras apontaram o que já conhecem sobre o novo clube. “Eu sei que algumas americanas já foram para lá, inclusive, até segui algumas delas no Instagram para dar uma sondada e ver como foi a vida delas por lá. Acredito que o vôlei na Eslováquia seja melhor do que na Ucrânia”, destacou Raquel Loff.

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“Além de o nível ser melhor, acho que a comissão técnica vai me agregar muito porque eles querem trabalhar comigo. Eles me ligaram por vídeo e mostraram reconhecimento pelo meu trabalho e isso me conquistou para ir para lá. O time é forte e já foi campeão várias vezes na Eslováquia. Estou indo com outra brasileira e isso será muito bacana. Vamos fazer uma panelinha bem positiva, jogar juntas e se ajudar”, completou a central.

“Conheço pouco. É um lugar muito diferente, mas tive uma referência muito boa. Tem uma brasileira (Solange) que jogou lá e ela me deu boas referências. Acredito que será uma experiência bem diferente e válida. Tenho certeza que vou crescer”, apontou Bruna Caixeta, que tem 23 anos e já atuou por Praia Cube, Sesi e ADC Bradesco. Já Raquel Loff tem passagens por Osasco, Valinhos e Pinheiros.  

Experiência no exterior

As atletas Raquel Loff e Bruna Caixeta decidiram permanecer no vôlei europeu. A primeira é central e estava no Prometey, da Ucrânia. Já a segunda é levantadora e defendia o Leixões SC, de Portugal. As brasileiras jogarão juntas porque assinaram contrato com o Slávia Bratislava, da Eslováquia. Ambas aguardam o dia da viagem e contaram que foram informadas que a pandemia de coronavírus está sob controle no país
Bruna Caixeta estava atuando em Portugal (Facebook/BrunaCaixeta.Volei)

Raquel Loff revelou que ficará na Eslováquia por oito meses e meio e que está aguardando o clube comprar as passagens e definir como será feita a entrada no país. As brasileiras relataram suas experiências no vôlei europeu. “Aprendi muitas coisas novas na Ucrânia. Eu vivi em um universo diferente, pois lá eles vivem em uma bolha e com pensamentos diferentes do que estava acostumada no Brasil”, disse Raquel Loff.

“Lá a gente saltava de manhã e de tarde, e no Brasil costuma ser só a tarde. Lá fazíamos academia só um dia e no Brasil são todos os dias. Mas acho que só o fato de sair da zona de conforto é muito agregador e transformador. Cresci como pessoa e vivi experiências que vou levar para o resto da minha vida”, concluiu a central.

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Bruna Caixeta ressaltou que amadureceu em Portugal. “Foi muito válido. Lógico que cresci profissionalmente, mas, como pessoa a evolução foi sem tamanho. Foi a minha primeira experiência fora do Brasil e amadureci muito”, finalizou a levantadora. Na liga da Eslováquia, as brasileiras terão sete rivais na primeira divisão e um deles é o Pezinok, atual campeão.

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