O central Lucão, que seguirá atuando no EMS Taubaté Funvic na temporada 2020/2021, tem conseguido manter a forma mesmo na quarentena com musculação e treinos específicos de vôlei. Ele também está feliz de poder retomar a parceria com o levantador Bruninho, pois atuam juntos há anos na seleção brasileira, e por clubes será a terceira vez.
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“Voltar a jogar com o Bruno é sempre legal. Nós temos uma parceria de muito tempo, pois estamos jogando juntos há muitos anos. É o levantador que melhor ajustou minha bola com o passar do tempo e é um cara que tem a característica de jogar bastante com a primeira bola. Só tenho expectativas boas para a próxima temporada”, afirmou Lucão, com exclusividade ao Olimpíada Todo Dia.
Campeão da Superliga 2018/19, ele está bem adaptado a Taubaté e seguiu por lá com sua família mesmo após o término da edição de 2019/20 devido ao coronavírus. “Tenho uma estrutura muito boa e a cidade é maravilhosa para morar, assim como outros municípios do interior de São Paulo. Aqui é gostoso de viver e minha família se adaptou bem, portanto, está sendo uma experiência excelente”, disse o central.
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Em 2019, jogou pela seleção na Copa do Mundo e no Pré-Olímpico e, em ambos, ajudou o Brasil a terminar na primeira posição, sendo campeão invicto da primeira competição e terminando a segunda com a vaga aos Jogos de Tóquio. Além de atuar ao lado de Bruninho por seu país, o central formou parceria com o levantador nos extintos Cimed, de Florianópolis, e RJX, do Rio de Janeiro.
Quarentena com treinos e atenção especial à família
Lucão treinava e jogava normalmente por Taubaté até o começo de março, quando a Superliga foi paralisada devido ao coronavírus. No dia 20 de abril, os clubes e a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) decidiram pelo encerramento da competição, sem declarar o campeão. Lucão optou por ficar na cidade do Vale do Paraíba (SP) e tem conseguido manter a forma com a rotina que elaborou.
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“Criei uma rotina parecida com a que tinha no clube. Não são dois treinos por dia como estava acostumado, mas estou treinando praticamente todos os dias no período da tarde e consigo fazer isso porque tenho estrutura, mas não é todo mundo que tem essa possibilidade. Estou conseguindo saltar e fazer treino com bola. Não é a mesma coisa que treinar duas horas por dia, mas as coisas estão funcionando bem”, revelou Lucão.
“Meu corpo está em dia e até brinquei que se precisasse jogar hoje seria mais fácil do que para outros que não estão treinando igual a mim. No começo foi estranho, já que fazia uns 14 anos que não parava por tanto tempo. Geralmente fico parado por uma semana e já está entrando no segundo mês sem treinamentos com o time”, acrescentou o central.
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Além dos treinos específicos de vôlei, Lucão está usando seu tempo de quarentena em casa para ficar mais próximo de sua família. “Estou tirando o lado positivo disso, que é poder aproveitar mais a família e ficar mais tempo próximo ao meu filho. Além disso, tirei minhas manhãs para estudar inglês”, concluiu o atleta.
