“Gabriela, não está dando essa sua internet!”, diz Lorenne. “Paciência, gente, eu tô no sítio, vou cair e voltar várias vezes!” Assim, entre quedas de Gabi, a live das jogadores de vôlei rolou de forma muito descontraída, já que as duas são amigas próximas e conviveram por muito tempo.
As jogadoras receberam um punhado de perguntas dos fãs e trocaram ideias sobre quase tudo. Assuntos sérios e muito zoeira!
A temporada
“Para mim foi muito importante jogar com o Zé em Barurei. Tinha muita menina nova, uma grande oportunidade de aprender. A gente se ajudava o tempo todo. Foi minha melhor temporada na Superliga. Era uma família, vou sentir saudade. Se pudesse, eu jogaria a minha vida toda com esse time” resumiu Lorenne.
“Foi legal, tive a chance de ver alguns jogos, dava pra sentir isso mesmo”, comentou Gabi. “Sim. Mesmo perdendo set de 25 a 12, a gente não desanimou”, emendou a jogadora que está de saída do Barueri para o Sesc-Rj, mas o negócio pode melar.
“Para mim foi a realização de um sonho. Eu já tinha esse sonho de jogar fora do país e queria ter essa experiência fora. Acreditava que era importantíssimo para minha carreira, visando os Jogos Olímpicos. O campeonato turco é muito forte e ainda teria a oportunidade da Champions. Eu agarrei essa oportunidade. Já sou baixa, aí me falavam, ‘Gabi vc parece uma criança’. Foi muito legal, os treinamentos são alto nível, no máximo o tempo todo. Pude evoluir muita coisa, muito especial. E estar com a Natália na Turquia ajudou muito. Azar o meu, levar bolada dela não foi fácil, não”, completa rindo Gabi, jogadora do Vakifbank.
Primeiro treino na seleção
“Xi, não lembro direito”, diz Lorenne. “Deixa que eu falo então. Eu lembro, foi em 2012, eu já tava tremendo quando saiu a convocação. Tinha aquela geração, Fabiana, Thaisa, Sheilla, Fabizinha, Jaqueline, Sassá, Paula Pequeno. Gente, como é que eu vou treinar com esse povo?! Eu vou passar uma vergonha, né. Fiquei muito nervosa e ansiosa, era uma geração de ídolos, e eu ficava morrendo de medo de ser a primeira a deixar a bola cair”completa Gabi caindo na risada.
“No meu caso, o primeiro treino na seleção, eu nem lembro, mas é porque para quase todas era a primeira convocação, gente que eu conhecia. Mas o dia que fiquei muito nervosa foi quando fui aquecer com a Sheilla. Eu tremia. Eu pensava, a bola não pode cair, senão ela vai me xingar. Eu comecei a suar toda” diz Lorenne.
Dupla de vôlei de praia
“Nossa, nunca pensei”, diz surpresa Gabi. “Gabriela, você iria morrer comigo de dupla”, cai na gargalhada Lorenne.
“De jeito nenhum. Você iria bloquear e eu iria defender, maravilhosa”, rebate Gabi. “Vamos investir, vamos pensar para o futuro”, concorda Lorenne.
Ídolo
“Ih, caiu de novo. Gabriela, paga logo essa internet”, brinca Lorenne. Pouco tempo depois, Gabi retorna se zuando. “Nossa, eu vou bater o recorde de cair em live”.
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“Bom, sem dúvida alguma, minha ídolo é a Sheilla. Tenho um caderno que eu anotava esse tipo de coisa. E o nome da Sheilla está lá”, afirma Lorenne.
“Ah, a minha também é a Sheilla. Mas também acho a Fofão. Duas lendas. Teve sorte quem conseguiu jogar com a Fofão, impressionante”, diz Gabi.
“Não peguei a Fofão, queria”, complementa Lorenne.
Manias
Lorenne começou. “Antes eu tinha que usar todo jogo a mesma calcinha e o mesmo penteado, mas eu me libertei. Porque teve uma vez que joguei super bem e o outro super mal com a mesma roupa, daí eu pare com esse negócio”.
“Não é sempre não, mas se eu jogo mal com um tênis, eu não jogo mais com ele. E se jogo bem, eu uso o tênis até gastar. Com meia também sou assim, eu lavo a meia pra jogar no dia seguinte. E o cabelo também, uma vez joguei com o cabelo solto e joguei mal. Nunca mais, agora só preso”, responde Gabi.
