Serginho, o maior líbero do vôlei mundial, vai deixar das quadras. A decisão sobre a aposentadoria já está tomada e em breve o jogador irá se pronunciar oficialmente sobre o tema, segundo a assessoria do atleta.
Aos 44 anos, Serginho atuou pela equipe de Ribeirão Preto na última temporada da Superliga masculina, que acabou sendo cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus.
Bicampeão olímpico e mundial, Serginho é um ícone na posição de líbero. Sem falar que é o único atleta da história do vôlei que que disputou quatro finais olímpicas consecutivas entre 2004 e 2016. Além dos títulos olímpicos e mundiais, Serginho ganhou sete vezes a extinta Liga Mundial, competição em que foi eleito o MVP da temporada 2009.
Presença certa em convocações até 2012, o líbero chegou a anunciar aposentadoria da seleção após a prata em Londres, mas repensou e voltou para ganhar a segunda medalha de ouro olímpica na Rio-2016.
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Início e trajetória na seleção
O primeiro título de Serginho com a camisa do Brasil aconteceu logo no seu primeiro ano de seleção, com a conquista da Liga Mundial de 2001, em final contra a Itália.
Serginho e seus companheiros foram campeões olímpicos em Atenas-2004 ganhando da Itália na final, por 3 sets a 1. Em Pequim-2008, o Brasil saiu na frente na decisão olímpica, mas tomou a virada dos Estados Unidos em quatro sets.
Em 2012, o roteiro foi parecido com a edição anterior, já que a seleção brasileira comandada por Bernardinho abriu dois sets de vantagem diante da Rússia na final. Porém, o time europeu reverteu o placar e fez 3 a 2 e o líbero chegou a anunciar a aposentadoria.
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A redenção veio quatro anos depois, em 2016, em mais uma decisão olímpica com os italianos e título em vitória por 3 a 0. Serginho subiu ao topo do pódio mais uma vez na edição do Rio de Janeiro e foi eleito o jogador mais valioso do torneio (MVP).