A jogadora de vôlei Drussyla viveu de perto a batalha contra o adversário que vem desafiando o mundo: o coronavírus. Passado quase um mês desde que contraiu o vírus, a ponteira do Sesc RJ e da seleção brasileira está curada. Ela contou ao Olimpíada Todo Dia como foi o período em que esteve com a doença e sobre a vontade de estar em Tóquio 2020.
“No início, tive falta de ar e dor de cabeça. Já tinha parado de treinar quando eu fiz o exame e fiquei em casa de quarentena, procurando fazer repouso e descansar o máximo possível”, relatou Drussyla.
Agora livre da doença, a ponteira do Sesc RJ pode voltar aos poucos às atividades e, assim como outros atletas, tem adaptado os treinos e aproveitado o tempo que sobra.
“Só comecei a fazer exercícios físicos depois de estar 100% curada. Tenho usado as escadas do prédio para me exercitar e seguido um aplicativo para fazer alguns exercícios. E também procurei organizar minhas coisas em casa”, contou.
Lesão e Tóquio 2020
Na temporada passada, Drussyla sofreu uma fratura por estresse e optou por realizar uma cirurgia em dezembro a fim de colocar uma placa de sustentação na canela direita. A ideia foi aproveitar o recesso para fazer o procedimento e voltar “zerada”.
“Minha cirurgia foi uma prevenção para que futuramente não acontecesse um novo problema. A decisão foi minha e do doutor Ney Pecegueiro (médico do Sesc RJ) pensando no meu desempenho e na minha evolução. Tem mais ou menos quatro meses que operei e já estou bem”, explicou a ponteira de 23 anos.
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
Quanto à seleção, Drussyla não esconde a vontade de defender o Brasil nas Olimpíadas. E inclusive viu como positivo o adiamento de Tóquio de 2020 por causa do coronavírus. “Pensando na minha evolução acredito que terei mais um ano para me preparar fisicamente e buscar um lugar nos Jogos Olímpicos”, completou.
Vale lembrar que a Superliga Feminina de 2019/2020 foi dada como encerrada e não terá um campeão.
Atletas contaminados pelo mundo
O contágio de Drussyla pelo coronavírus engrossa a lista de atletas que foram contaminados pela pandemia em todo o mundo. O número já passa de 100, com sete brasileiros. O primeiro caso de atleta daqui confirmado foi o pivô Maique, do basquete do Paulistano.