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Vôlei

Mesclando gerações, Pinheiros estreia na temporada

O Pinheiros apresentou sua equipe feminina de Vôlei para a temporada de 2017/2018, diferente do último ano, o time foi montado visando um pouco menos de quantidade e mais qualidade no todo. As competições começam neste domingo, com a disputa da Copa São Paulo disputada com Barueri e Sesi, visando a preparação para o Campeonato Paulista e da Superliga Feminina.

Para temporada o Pinheiros trouxe para a equipe cinco contratações, a levantadora Diana, ex-São Caetano, a ponteira Mari Cassemiro, ex-Bauru, a Oposta Bruna Honório, ex-Bauru, a central Roberta Pereira, ex-Brasília e Ivna Marra, ex-Le Cannet da França.

Remanescente da última temporada, a líbero Juliana Paes ressalta a importância da mescla entre as mais jovens e as mais experientes para o sucesso do Pinheiros na temporada. “Na temporada passada nós fomos bem no paulista, terminando com o vice-campeonato; mas na Superliga não foi como estávamos esperando, tivemos muitos altos e baixos, o que complicou a equipe. Eu fiquei no Pinheiros porque acredito na ideia do clube, mesclando as meninas mais novas, que estão chegando da base e estão nas seleções com a experiência das que chegaram, como a Diana, a Roberta, a Mari; essa união vai fazer a equipe ir longe.”

Para o técnico Paulo de Tarso a chave para a temporada é a mescla entre as jogadoras mais novas e experientes. “Depois do fim da Superliga para nós na temporada passada, nós sentamos e discutimos bastante e definimos diminuir um pouco a quantidade e aumentar a qualidade. Continuamos com a utilização das meninas que subiram do juvenil, algumas que ainda são juvenis e jogam na categoria e as que estão no seu segundo, terceiro ano de adulto e unimos ao time as mais experientes que foram contratadas e suprem as necessidades das mais novas”, comentou o técnico.

A equipe conta com três jogadoras convocadas para a seleção brasileira Sub-23, a levantadora Bruna, central Lays e a ponteira Maira, que disputará o Mundial da categoria na Eslovênia neste ano e duas atletas que foram campeãs na mesma categoria em 2015, a líbero Juliana Paes e a central Milka. A respeito da juventude do time o técnico ressaltou a importância de dar jogo para as meninas.

” A gente sabe do tamanho do buraco, quando a menina sai da categoria juvenil, ela tem 20 anos de idade e já vai jogar contra meninas de 28, 29, 30 anos, com rodagem internacional e elas acabam assustando um pouco; o nosso trabalho é trazer essas atletas, dando jogo para elas, porque muitas vezes se não for dado o espaço para essa meninada a carreira delas acaba”, concluiu o técnico.

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