Está marcada para está quinta-feira (19) a reunião que define pela manutenção ou o fim do ranking de atletas de sete pontos para a edição de 2020/2021 da Superliga Feminina. Após polêmica com o resultado divulgado na semana passada, os clubes e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) resolveram por um novo encontro para refazer a votação. Com intuito de evitar que os dirigentes utilizem aeroportos, medida preventiva em relação ao coronavírus (Covid-19), a conversa será feita por videoconferência.
Na primeira convenção participaram integrantes de oito dos dez clubes e a Comissão de Atletas, representada pelas jogadoras Amanda e Renatinha. Na ocasião, São Paulo-Barueri e Curitiba Vôlei não estiveram presentes, porém, mandaram seus posicionamentos de forma oficial por email. No entanto, os dois clubes não tiveram seus votos validados. Com isso, o placar foi de 5 a 4 pela continuidade do ranqueamento, com Sesc-RJ, Sesi Vôlei Bauru, Flamengo, Fluminense e Pinheiros favoráveis e Dentil/Praia Clube, Itambé/Minas, Osasco Audax/São Cristóvão Saúde e a comissão de atletas contrários. Além disso, ficou definido o aumento de duas para três estrangeiras por time.
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Criado na temporada 1992/1993, o ranking surgiu com a meta de estabelecer equilíbrio entre as equipes participantes da Superliga. Cada agremiação só pode ter em seu elenco duas jogadoras de sete pontos e a primeira reunião havia mantido 10 atletas nessa condição: as levantadoras Dani Lins, Fabíola e Macris, as centrais Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabi e Natália, e as opostas Tandara e Tifanny. Algumas dessas jogadoras se sentiram prejudicadas e criticaram a decisão. No masculino, o ranking foi extinto na temporada 2018/19.