Ela admite que fica ansiosa, fala o tempo todo e que ver as ex-companheiras em ação dá uma enorme vontade de jogar. Mas Thaisa está se recuperando de uma cirurgia no joelho esquerdo, e assistiu, de casa, aos jogos da seleção brasileira feminina de vôlei na última etapa da fase de classificação do Grand Prix. A central bicampeã olímpica vibrou com as vitórias do Brasil sobre a Bélgica, a Holanda e os Estados Unidos e, consequentemente, com a vaga para a fase final da competição, na China. Thaisa elogiou as jogadoras da sua posição.
“A Ade (Adenízia) sempre que foi solicitada nas outras fases foi muito bem, e quando jogou efetivamente destruiu. Mandou bem demais. A Carol, nessa última fase também, foi ótima. Jogou tranquila e se destacou. Foi ganhando corpo ao longo da competição. A Bia também, em todos os jogos que participou cumpriu seu papel muito bem. Fiquei muito feliz com isso, e torço demais para que a cada dia, a cada jogo, elas evoluam mais e mais. É muito importante para o time”, ressaltou Thaisa, pentacampeã do Grand Prix.
“Achei que no último jogo as meninas jogaram com a postura e a agressividade que são a cara do time brasileiro. Estão crescendo a cada fase. Como sempre disse, só assim que as mais novas crescem e adquirem experiência. Estão certamente no caminho certo e acredito que a seleção vai fazer um bom papel nessa fase final. Mas não canso de dizer: a postura para isso acontecer tem que ser a mesma do último jogo, de agressividade, intimidando o adversário na vibração. E a gente cresce quando joga assim. Nosso time é outro jogando solto, vibrante e agressivo” , ressaltou Thaisa.
Nos últimos 11 anos com a camisa da seleção brasileira, a central bicampeã olímpica havia ficado de fora do Grand Prix apenas uma vez. Foi em 2015, quando operou os dois joelhos. Na edição de 2013, foi eleita MVP da competição, mas coleciona ainda outros cinco prêmios de melhor bloqueio e saque da competição.