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De olho na Olimpíada, Sheilla diz estar perto do seu melhor

Bicampeã olímpica acredita estar jogando algo entre 70 e 80% de seu potencial total e que prefere trabalhar o dia-a-dia antes de pensar nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Minas Visando o Japão, Sheilla afirma estar perto do seu melhor
Aos 36 anos, Sheilla espera fazer parte da lista de José Roberto Guimarães em Tóquio (Crédito: reprodução FIVB)

Em agosto de 2019, a jogadora Sheilla Castro retornou ao vôlei após o nascimento de suas filhas gêmeas Liz e Ninna na tentativa de voltar a representar a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O processo vem sido longo, algo esperado para quem esteve fora do esporte nos últimos três anos. Mas os primeiros meses de 2020 trouxeram sinais de que a oposta de 36 anos pode ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães para os Jogos na capital japonesa.

Sheilla optou por jogar no Itambé Minas, time pelo qual estreou na Superliga feminina anos atrás, e vem cada vez melhorando mais sua performance em quadra. Ela começou na reserva, mas está cada vez mais ganhando espaço dentro do time. Na semifinal da Copa Brasil, por exemplo, a oposta anotou 19 pontos e ainda foi decisiva no tricampeonato sul-americano de clubes na semana passada.

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“No início da temporada, eu tinha a Superliga e o Campeonato Sul-Americano como minhas prioridades,” disse a jogadora após a conquista continental, em entrevista ao site da FIVB, publicada nesta quinta-feira (27).

“Eu sabia que não estaria nos 100% da minha forma, mas eu tornei como objetivo principal na minha vida estar o melhor possível. Depois de três anos fora das quadras, não tem sido fácil para mim e não encontrei o melhor da minha forma, mas eu tornei como objetivo pessoal estar do melhor jeito que fosse. Ainda não atingi meu potencial máximo, mas me disseram que eu estou entre 70 e 80% nesse momento”.

Se convocada, Sheilla irá participar de sua quarta edição dos Jogos Olímpicos. A atleta foi bicampeã em Pequim 2008 e em Londres 2012, ficando na quinta colocação no Rio de Janeiro em 2016. A atleta afirmou que pensa bastante no Japão, mas prefere executar uma coisa de cada vez para não perder o foco:

“Eu estaria mentindo se dissesse que não estou pensando em Tóquio, mas eu tento não colocar muito peso nisso. Eu acho que se eu pensar somente nos Jogos Olímpicos eu perderei o foco no trabalho diário e eu realmente preciso melhorar até o ponto que eu venho buscando – um ponto que me permitirá ser convocada e fazer parte do time.

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