A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que a cidade de Turim, Itália, será a sede das finais da Liga das Nações masculina em 2020 durante os dias 1 e 5 de julho.
A cidade cede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006 se tornará a terceira a sediar o evento. Chicago, EUA, sediou em 2019 e Lille, França, em 2018.
Seis países participam da final após a fase de classificação, disputada ao redor do mundo. A Itália, por ser o país sede, já tem a classificação garantida.
O anúncio foi feito pelo presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça.
O evento acontecerá na Arena Pala Alpitour, a mesma que sediou a final do Campeonato Mundial masculino de vôlei de 2018. Na ocasião, o Brasil foi derrotado na final pela Polônia por três sets a zero.
NOVO RANKING
A FIVB também anunciou mudanças no sistema do ranking mundial para 2020. O novo sistema adotará uma metodologia baseada em critérios como pontos, resultados, performances e força do oponente. Todas as partidas oficiais da FIVB farão os países ganhar ou perder pontos.
Baseado nos resultados anteriores entre duas equipes, um algoritmo calculará a probabilidade de cada um dos seis resultados possíveis (3-0, 3-1, 3-2, 2-3, 1-3 ou 0-3) acontecerem.
O resultado real da partida é então comparado ao resultado previsto, calculado anteriormente e explicado acima. Se o time com menos probabilidade de ganhar surpreender o “favorito”, esse time marcará mais pontos no ranking. A equipe derrotada perderá pontos. Quanto mais próximo o resultado real for ao resultado previsto, menos pontos serão perdidos ou ganhos. Por consequência, quanto mais surpreendente for o resultado real se comparado ao resultado previsto, mais pontos serão conquistados e perdidos pelas equipes.
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O novo ranking começará a valer a partir do dia 1 de fevereiro e levará em contas todos os resultados de todas as competições oficiais a partir do dia 1 de janeiro de 2019.
“Nesse novo sistema, toda a partida, todo set conta”, declarou o presidente da FIVB Ary Graça. “Vai refletir a real força esportiva de cada time. Isso é um ponto fundamental e acho que tornará o nosso esporte mais justo,” completou.
