Há quase quatro anos atrás, a Seleção Brasileira de vôlei masculino vivia um sonho: a conquista do ouro olímpico na Rio 2016. De lá para cá, muita coisa mudou, sobretudo, no comando técnico da equipe. Bernardinho passou o bastão para Renan Dal Zotto, que terá pela frente, em 2020, seu maior desafio até agora na carreira de treinador.
Renan define as Olimpíadas de Tóquio 2020 como a “grande missão”. Mais do que uma missão, um objetivo, que começou a ser construído desde sua chegada à Seleção em 2017 e segue a todo vapor até hoje. E às vésperas do ano olímpico, ele teve um ano para ficar bem guardado na memória.
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Em 2019, a Seleção masculina de vôlei participou de cinco torneios e venceu quatro, além da incrível marca de 41 vitórias em 45 jogos disputados. E Renan ainda foi eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor técnico de esportes coletivos do Brasil. Nada disso, porém, diminui o foco do comandante.
“Um ano muito bom, que deixa a gente feliz, porque nos mostra que estamos num bom caminho, apesar de isso não nos credenciar a absolutamente nada em 2020. Sabemos que esporte é questão de momento e estamos sim vivendo um bom momento. Isso serve para nos alimentar cada vez mais, deixar com mais fome de treinar, para chegar bem em 2020, em Tóquio, porque essa é a nossa grande missão, o nosso grande objetivo”, pontuou em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.
E para Renan, a Seleção está entre as candidatas à medalha. “A gente acredita. Nós sabemos que hoje têm seis, sete seleções capazes de conquistar o ouro olímpico e o mais bacana é que o Brasil é uma delas. E posso garantir que a gente vai chegar lá muito bem preparados. E tenho ainda a convicção de que esses garotos vão se doar ao máximo, como fizeram esse ano, porque a gente vê o brilho no olhar deles. Eles estão realmente querendo chegar em Tóquio na sua melhor condição”, destacou.
Por fim, Renan falou sobre a preparação da equipe no ano que vem e a importância da Liga das Nações nesse processo. Confira no vídeo abaixo:
