Depois de quatro anos jogando no exterior, a ponteira Fernanda Garay Rodrigues, 30 anos, está de volta ao país. Ela foi apresentanda oficialmente nesta segunda-feira como o principal reforço do Praia Clube para a temporada 20017/2018 da Superliga.
“Estou muito feliz. Expectativa muito grande para começar os trabalhos. Faltam alguns meses do primeiro jogo, mas bate uma ansiedade. Era um desejo grande que eu tinha de retornar essa temporada. Inicio esta temporada com uma vitória, que era realizar esse desejo de retornar”, afirmou a jogadora.
O Praia Clube será o sexto clube de Fernanda Garay no Brasil. Antes, ela atuou por São Caetano, Minas, Pinheiros, Vôlei Futuro e Osasco. Fora do país, ela jogou no Japão, na Turquia, na Rússia e na China. A ponteira mostrou-se bem entusiasmada com o novo desafio. “Estou recebendo um carinho muito grande de todos do clube e dos lugares por onde passei em Uberlândia (MG). A receptividade do povo mineiro eu já conhecia, sinto-me em casa mesmo em pouco tempo. Espero que o grupo tenha uma excelente temporada e que possamos atingir os nossos objetivos. Acredito em cada uma deste elenco, existe muita qualidade aqui”, apontou.
A gaúcha também discorreu acerca da maior competição do voleibol brasileiro. “A Superliga é sempre um campeonato muito competitivo, penso que a gente sempre entra em quadra muito bem preparada para dar o melhor. Às vezes, até uma equipe com investimento menor briga e dá trabalho. É uma competição que o nível está cada vez melhor e que a gente tem que estar sempre esperto; afinal, a competitividade é grande independente de qualquer adversário”, reforçou.
Fernanda é, indiscutivelmente, uma das melhores jogadoras do voleibol mundial. As conquistas expressivas obtidas mundo afora e a medalha de ouro olímpica corroboram tal afirmação. Ela, no entanto, chega com humildade ao Dentil/Praia Clube. “O voleibol é jogado, preciso mostrar meu valor dentro de quadra. Os títulos e status ficam no passado. Estou aqui humildemente para conquistar coisas novas, novos desafios e é um esporte coletivo. No voleibol, precisamos de todo mundo, do melhor de cada jogadora que estiver em quadra. Acredito que vou somar e ajudar todo mundo. Individualmente, porém, não chegaremos a lugar algum”, finalizou.