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Vôlei

Brasil faz a lição de casa e se reabilita na Copa do Mundo

Seleção feminina vence o Quênia por 3 a 0 e se recupera de derrota para a Holanda na Copa do Mundo no Japão

Brasil na Copa do Mundo de vôlei feminino
(Divulgação/FIVB)

O Brasil confirmou a esperada vitória por 3 a 0 sobre o Quênia na manhã desta quarta-feira (18) pela quarta rodada da Copa do Mundo de vôlei feminino. As parciais foram de 25/20, 25/17 e 25/14 na partida disputada em Hamamatsu, no Japão.

Com o resultado, a seleção se recupera da derrota para a Holanda no jogo anterior e consegue a sua terceira vitória na Copa do Mundo de vôlei feminina. Na próxima rodada a seleção pega o invicto time dos Estados Unidos, às 6h desta quinta (19), com acompanhamento ao vivo do Olimpíada Todo Dia.

Na classificação geral, o Brasil segue em quinto lugar, com oito pontos (três vitorias e uma derrota). A China está na liderança, com 12 pontos. Os Estados Unidos estão em segundo lugar, também com 12, mas com um saldo de sets pior do que as chinesas. A Holanda aparece em terceiro lugar, com nove pontos, e a Rússia em quarto, com oito, mas com um saldo de sets melhor do que as brasileiras.

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A central Mara foi a maior pontuadora do confronto, com 14 pontos, sendo nove de ataque, quatro de bloqueio e um saque. A ponteira Amanda também se destacou, com 12 acertos.

“Foi uma vitória importante para nossa sequência na competição. Conseguimos dar ritmo de jogo para todas as jogadoras. A Copa do Mundo é um campeonato longo e precisamos de todo o time. Agora vamos estudar os Estados Unidos para fazermos um bom jogo nesta quinta-feira. Cada partida é uma final nessa competição”, disse Mara.

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O treinador José Roberto Guimarães fez uma análise da atuação do time contra o Quênia. “É muito bom ver equipes africanas como o Quênia mostrando evolução no voleibol. A partir do segundo set começamos a sacar melhor e jogamos mais pelo meio. Assim, passamos a obter mais sucesso na partida e isso foi importante para a dinâmica do nosso jogo e para dar ritmo a todas as jogadoras”, disse José Roberto Guimarães, que também falou sobre o duelo desta quinta-feira contra os Estados Unidos.

“Os Estados Unidos é uma das melhores equipes do mundo. As jogadoras norte-americanas são versáteis e jogam com muita velocidade. É um time compacto. Nossa equipe vai precisar ter uma atitude muito positiva para jogar contra elas e teremos que ter muita atenção com o sistema defensivo”, analisou José Roberto Guimarães.

Demorou para deslanchar

O primeiro set do jogo contra as quenianas, ao contrário do que as tradições dos times poderiam sugerir, foi bem equilibrado. Muito por conta dos erros do Brasil, foram sete contra três das africanas. Elas abriram o jogo fazendo 2 a 0, mas o Brasil virou, assumiu o comando do placar no 3 a 2 e abriu cinco até o primeiro tempo técnico, no 8 a 3. Parecia que o time de Zé Roberto iria disparar, mas não foi o que aconteceu.

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Na volta do tempo técnico, o Quênia foi escalando o placar e cortou a vantagem para três no 14 a 11. Dali até a reta final do set a vantagem ficou nesse patamar. Só a partir do 21 a 19 é que a seleção brasileira abriu os cinco pontos de vantagem que teve no final da parcial.

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O segundo set começou equilibrado e as quenianas chegaram a empatar a parcial no 4 a 4. Novamente o Brasil ensaiou uma disparada no placar, foi ao 7 a 4, mas as africanas voltaram a encostar no 7 a 6. A partir daí, finalmente o Brasil se impôs como o esperado e foi abrindo frente até o 18 a 12, a maior distância do jogo até então. Fechou em um ataque da Carol.

A terceira parcial começou igual à segunda. Jogo equilibrado, empate em 4 a 4 e o Brasil abrindo frente logo a seguir. E desta vez o Quênia não conseguiu encostar. A seleção fez 10 a 5, depois 16 a 10 e fechou no 24 a 14 em uma largadinha de Amanda.

Forma de disputa

Na Copa do Mundo, 12 seleções se enfrentam e a equipe que somar o maior número de pontos se sagrará campeã. A competição conta com a atual campeã mundial (Sérvia), o Japão (país sede) e as duas melhores seleções de cada continente no ranking mundial.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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