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Virada de mesa salva Itália, rebaixa Bélgica e sobe asiáticos

Pelo regulamento da Liga Mundial de 2017, a Itália, última colocada na fase de classificação, foi rebaixada. Mas uma enorme virada de mesa está prestes a salvá-la. A Federação Internacional de vôlei (FIVB) ainda não confirma, mas algumas publicações europeias já dão como certa uma série de mudanças não só para a competição masculina como também para o Grand Prix. Ambos os torneios passariam a ter 16 seleções, das quais 12 estariam garantidas até 2024, quando termina o mandato de Ary Graça a frente da FIVB, na elite independente dos resultados que obtiverem nos campeonatos. O mais bizarro, além de impedir o rebaixamento dos vice-campeões olímpicos, é a exclusão da Bélgica, que terminou em sétimo lugar em 2017 e por pouco não se classificou para a fase final, e a inclusão dos asiáticos China e Japão, além da Alemanha, que estava no Grupo 3, entre os integrantes fixos da Liga Mundial.

O grupo dos intocáveis até 2024 da Liga Mundial seria formado por Brasil, Estados Unidos, Argentina, Itália, Polônia, Sérvia, França, Alemanha, Rússia, Irã, China e Japão. Canadá, Bulgária, Austrália e Coreia do Sul entrariam completariam a elite, mas a participação dos quatro só estaria garantida para 2018.

O mesmo formado seria adotado no Grand Prix, que teria como participantes fixos até 2018 Brasil, Estados Unidos, Itália, Sérvia, Rússia, Holanda, Alemanha, Turquia, China, Coreia do Sul, Tailândia e Japão. Argentina, República Tcheca, Bélgica e Polônia completariam os 16 países para o ano que vem.

Ainda não estão bem explicados os critérios que levaram a escolha dos países para formar os grupos de intocáveis, assim como a exclusão da Bélgica da Liga Mundial e a não entrada de seleções bem ranqueadas como Cuba (13ª. colocada no masculino) e República Dominicana (9ª. no feminino). A FIVB vai ter que usar bons argumentos porque as mudanças esvaziam as fases finais dos Grupos 2 e 3, que serão disputadas nos próximos dias, e também a realização das três divisões do Grand Prix, que começará em julho.

Pelas informações que foram divulgadas até agora, tanto a Liga Mundial quanto o Grand Prix seriam disputados por mais tempo a partir de 2018. Ao invés de três etapas classificatórias, o novo formato prevê cinco antes da fase final, que ainda não se sabe se terá seu número de participantes ampliado ou se permanecerá em seis.

 

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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