As seleções masculinas sub-21 de voleibol de Brasil e Itália entraram em quadra já classificadas para a próxima fase do Mundial da categoria. O duelo deste sábado (20.07) era para definir a primeira colocação do grupo D, e os italianos acabaram levando a melhor sobre os brasileiros por 3 sets a 0 (22/25, 15/25 e 18/25).
No jogo o saque italiano fez a diferença, o que levou a muitos erros da equipe brasileira. O oposto Angellus, pelo Brasil, e os ponteiros Daniele Lavia e Francesco Recine, pela Itália, foram os maiores pontuadores do encontro, com 11 acertos cada um. O técnico Giovane Gávio avaliou a partida feita pelos comandados.
“Cometemos um número excessivo de erros, e o jogo acabou ficando fácil para eles. A Itália é um time que erra pouco. Eles hoje colocaram um saque bem posicionado e nós erramos. Não conseguimos entrar no jogo. Até começamos bem no primeiro set, abrimos vantagem, mas depois não soubemos manter essa liderança”, comentou Giovane.
O Brasil entrou com o oposto Angellus, o levantador Rhendrick, os centrais Juninho e Guilherme Voss, os ponteiros Victor Birigui e Lucas Figueiredo, e o líbero Bruno Bello. Entraram o levantador Gustavo Orlando, oposto Oppenkoski, o ponteiro Nathan Krupp e o central Gabriel Cotrim. Agora o time brasileiro aguarda o final da rodada deste sábado para conhecer os adversários da segunda fase, que começa na próxima segunda-feira (22.07).
O Mundial Sub-21 masculino terá a participação de 16 equipes divididas em quatro grupos (A, B, C e D) com quatro seleções, que jogarão entre si. Os dois melhores de cada grupo passam para a fase seguinte, que reunirá os oito times restantes e dois grupos de quatro (E e F), com nova sequência de jogos entre os componentes de cada grupo. As semifinais serão entre os dois melhores de cada chave. O evento acontece entre 21 e 27 de julho em Manama, no Bahrein.
Criado em 1977, o Mundial Sub-21 masculino de voleibol chega à vigésima edição. A Rússia é a recordista de títulos com dez ouros (incluídas as conquistas da era da União Soviética). O Brasil tem 13 medalhas e é o segundo maior vencedor (quatro ouros, seis pratas e três bronzes).