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Vôlei

Cachopa pronto para finais da Liga das Nações no EUA

Seleção brasileira faz sua estreia na fase final da competição enfrentando a Polônia nesta quarta e, no dia seguinte, encara os donos da casa

Da primeira convocação para a seleção brasileira adulta, em abril, à estreia como titular na Liga das Nações de vôlei masculino, em maio, o levantador Fernando Cachopa vem vivendo as mais diversas emoções sob o comando do técnico Renan Dal Zotto.

A partir desta quarta-feira (10), quando o Brasil estrear na fase final da Liga das Nações de vôlei masculino, diante da Polônia, a motivação de Cachopa estará no ponto máximo.

“Sim, acho que tem sido uma mescla de emoções. Tudo aconteceu bem rápido, e ainda sigo vivendo e tendo emoções diferentes por aqui. Tem sido um período bastante agitado e que tem me motivado muito”, afirmou Cachopa.

Na sexta (12), será a vez de o Brasil enfrentar os norte-americanos. No outro grupo, estão França, Rússia e Estados Unidos. Classificam-se para as semifinais, os dois primeiros colocados de cada chave.

Aos 23 anos, o jovem levantador assumiu a responsabilidade de ser titular do Sada Cruzeiro em 2018, após vários anos na reserva. “Talvez tenha sido o ano mais difícil para mim. Foi a primeira Superliga que joguei. Tive que aprender a lidar com muita coisa, cresci muito mentalmente e como jogador também”, afirmou Cachopa.

Mas esse gaúcho viveu momentos de incerteza na carreira. “Queria ser jogador de futebol, meio-campista, mas não deu certo (risos). Encontrei o vôlei com 12 anos, e passei um tempo ainda sem saber se era o que eu queria para a minha vida. As coisas foram acontecendo. Sempre pratiquei alguns esportes, e meus pais sempre me incentivaram a fazer tudo. Eles iam aos jogos e treinos. Perdi as contas de quantas vezes madrugamos para viajar e ir para competições e treinamentos”, diz o levantador gaúcho de Caxias do Sul.

“Pensei em parar de jogar vôlei no meu 2º ano do ensino médio. Já estava até pensando em qual faculdade fazer e no que eu gostaria de trabalhar. Depois disso, recebi uma convocação para a seleção brasileira de base e voltei a me motivar de novo”, relembra Cachopa, convocado pela primeira vez para disputar o Sul-Americano infantil, em 2011, no Equador. Além de conquistar a medalha de ouro, Cachopa foi o capitão do time e eleito melhor levantador.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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