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Vôlei

“Foi uma experiência incrível e que vou levar para a vida toda”

Pela primeira vez como titular, Cachopa falou sobre a experiência de estrear entre os seis na seleção brasileira

Cachopa na partida contra os Estados Unidos (FIVB)

A seleção brasileira de vôlei masculino já desembarcou em Tóquio, no Japão, para a segunda semana da Liga das Nações. Pela primeira vez como titular do time, o jovem levantador Fernando Cachopa, 23 anos, falou sobre a experiência. O Brasil superou os três adversários: Estados Unidos, Austrália e Polônia, e ocupa a terceira colocação na classificação geral da competição, atrás do líder Irã, e da França, vice-líder.

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“Me senti um pouco nervoso no princípio, mas, aos pouquinhos, fui me sentindo mais à vontade. Foi uma experiência incrível que vou levar para a vida toda”, admitiu Cachopa. “Todos os jogos tiveram um sentimento especial. Eu acho que o primeiro foi o mais nervoso para mim. O terceiro, contra a Polônia, foi um espetáculo e tanto, com o ginásio completamente lotado”, completou o levantador da seleção brasileira de vôlei masculino.

Para os próximos jogos da Liga das Nações, contra Irã, Argentina e Japão, a partir desta sexta-feira, dia 7, Cachopa deve seguir como titular do Brasil, já que Bruninho só se reunirá ao grupo na terceira semana da competição. “Vamos pegar adversários mais difíceis. Acho que, passo a passo, vamos ganhando conjunto, mais confiança e a cada semana espero melhorarmos um pouquinho”, concluiu.

O levantador sempre se destacou em times da seleção brasileira de base. Foi campeão sul-americano Infanto, em 2012, campeão mundial Sub-23, em 2013, e campeão sul-americano juvenil, em 2014. A convocação para o time adulto do Brasil, porém, pegou de surpresa o levantador. “Fiquei surpreso por ter sido o meu primeiro ano jogando em um clube (Sada Cruzeiro). Esperava que uma convocação acontecesse mais para frente”. Cachopa ainda comentou sobre a sua atuação nestas três primeiras partidas. “Se tivesse de dar uma nota de 0 a 10, daria um 6,5, por aí. Preciso melhorar, trabalhar e aprender muito ainda para chegar a um ótimo nível internacional”.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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