Técnico da Seleção Brasileira prevê dificuldades por conta da renovação “forçada” sofrida pela equipe após a disputa da Olimpíada do Rio de Janeiro
Correspondente em Manaus, AM – Ennas Barreto
É nesta terça-feira (30). A Seleção Brasileira feminina de vôlei dá início a mais uma temporada, o adversário será a Republica Dominicana e a partida amistosa ocorre às 21h30 (horário de Brasília), na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira, em Manaus. Desta vez, a comissão técnica tem à sua disposição jogadoras jovens, que são estreantes com a amarelinha. Somente Natália, Léia e Adenízia são remanescentes das Olimpíadas do Rio 2016. O técnico da equipe brasileira, Zé Roberto Guimarães, compara a atual equipe com a formada em 2005, período em que a Seleção brilhou em Pequim e Londres.
“Em 2005 a gente começou um ciclo muito parecido com esse. Onde as jogadoras começaram dessa maneira e é normal que aconteça. Acho que o público ficou acostumado com as jogadoras que ficaram muito tempo à frente da Seleção, que deu felicidade não apenas para o público, mas para todos nós, pelo comportamento e vontade de vestir a camisa da Seleção Brasileira”, relembra.
Com sua experiência de quase 30 anos de carreira, José Roberto, destaca que problemas vão surgir no caminho das jovens atletas, mas a ideia é unir forças para manter a tradição de vitórias da equipe.
“É um grupo jovem que vai ter as suas chances de disputar vários torneios. Então a estrada é longa, o caminho é árduo. Nós sabemos que vitórias e derrotas vão acontecer, mas importante é estarmos juntos”, afirmou.
O técnico avalia como positiva a estreia do grupo ser em Manaus e acredita que com a empolgação das jogadoras o trabalho fica mais prazeroso.
“Vamos começar por Manaus, um jogo que abre a temporada, mas é só o início de um grupo jovem, com poucas jogadoras remanescentes das Olimpíadas. Elas estão treinando bem, fazendo o máximo e super empolgadas para vestir a camisa do Brasil pela primeira vez”, contou.