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Vôlei

Hooker defende Tiffany e diz que Tandara é mais forte que ela

Oposta norte-americana Destinee Hooker acredita que há muito drama e exagero sobre a participação de Tiffany no vôlei feminino

Osasco anuncia Hooker como 1º reforço para a temporada 2018/19
Reprodução/Instagram

Em entrevista ao blog Dibradoras, a oposta Destinee Hooker, que atua no Osaco Audax, disse que há drama em excesso sobre a participação de Tiffany nas competições do vôlei feminino.

“Acho que está tendo uma tensão e um drama exagerados nessa questão de transexuais na liga. As pessoas estão se estressando demais por algo que já está definido. Deixem ela (Tifanny) viver. Ela já enfrentou o bastante. Isso só voltou porque ela estava jogando bem, se ela não estivesse jogando bem, ninguém estaria dizendo nada”, observou a jogadora norte-americana durante a entrevista.

Transexual, Tiffany ganhou os holofotes na temporada passada e sua participação criou uma série de polêmicas. Contudo na atual temporada, o assuntou voltou com tudo após o técnico Bernardinho, que comanda o Sesc RJ e que foi eliminado pelo Bauru, time de Tiffany, deixou escapar toda sua frustração com a participação da transexual na eliminação do sua equipe ainda nas quartas da atual temporada da Superliga feminina.

“Eu disse para as minhas companheiras de time no Minas na época: Tandara ataca mais forte que ela. Essa é a minha opinião. E Tandara é uma mulher. Quando joguei contra o Osasco no ano passado, eu vi uma companheira de time que foi atingida no rosto por uma bola da Tandara. Eu pensei: eu teria ido para o vestiário, não iria conseguir jogar mais. Quando a Tifanny joga, eu quero defender as bolas dela. Mas quando Tandara ataca, eu já peço ajuda”, disse Hooker.

As polêmicas devem voltar a esfriar, já que o Sesi Bauru foi eliminado pelo Praia Clube na semifinal e Tiffany não irá mais estar em destaque. Contudo, bastará muito pouco para que o assunto retorne e seja explorado.

“Todo mundo tem o direito de jogar, e ninguém teve problemas para defender as bolas dela ou dificuldades para bloqueá-la. Mas agora porque ela está ganhando, isso se torna um problema de novo. Se a Tifanny quer jogar vôlei, qual é o problema? Deixem que ela jogue. Ela passou por uma série de procedimentos, ela toma hormônios e tudo isso para tentar ser quem ela quer ser, então eu apoio a decisão dela para fazer o que ela quiser fazer. Ninguém tem direito de julgar ninguém. Tem muito ódio ao redor dela, mas pra mim as pessoas deveriam deixá-la viver sua vida”, afirmou a norte-americana Hooker.

 

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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