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Vôlei

“Palhaçada”, dizem atletas sobre a manutenção do ranking

Maiores nomes do vôlei brasileiro usam suas redes sociais para mostrar a insatisfação com a manutenção do ranqueamento para a próxima temporada

Orlando Bento/MTC

Representantes de nove dos 10 clubes que já estão garantidos na próxima temporada da Superliga feminina e a comissão de atletas decidiram, por meio de votação, pela manutenção do ranking da cbv para as atletas, visando a temporada de 2019/2020. A decisão aconteceu na noite da última quarta-feira (27), e causou a revolta dos maiores nomes do vôlei brasileiro mais uma vez.

No seleto grupo, estão 10 jogadoras, sem muitas alterações em relação à Superliga passada. Seguem ranqueadas com sete pontos a levantadora Dani Lins, as centrais Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabriela Guimarães e Natália e as opostas/ponteiras Tandara e Tifanny. As alterações ficam por conta da entrada das levantadoras Macris e Fabíola.

Na votação, apenas o Dentil/Praia Clube (MG) e a Comissão de Atletas, que enviou sua opinião  por escrito, foram contra a continuidade do ranking. Outras diretrizes mantidas para a próxima temporada da Superliga feminina são as de que cada clube poderá inscrever no máximo duas atletas que valham sete pontos, além de, também no máximo, duas estrangeiras.

Com esse cenário, atualização do ranking para a temporada de 2019/2020 da Superliga Feminina de vôlei poderá trazer reflexos importantes para dentro da quadra. Isso acontece porque o Minas, que terminou a primeira fase da atual temporada na liderança e enfrenta o Osasco por uma das vagas na decisão terá um problema. No atual elenco, a equipe mineira conta com as ponteiras Natália e Gabriela Guimarães, que são de sete pontos, e também com a levantadora Macris, que será ranqueada com pontuação máxima em 2019/2020, fazendo com que o time de Belo Horizonte não consiga ficar com as três atletas no elenco.

Procurado pela reportagem, o técnico da Seleção Brasileira e do Hinode Barueri, José Roberto Guimarães, pediu para não comentar sobre o assunto. Já o Minas, que é favorável ao ranking e pode ter problemas na formatação do seu elenco visando a próxima temporada, e as atletas contrárias ao ranqueamento, não responderam até o fechamento da matéria.

Atletas mais uma vez revoltadas

Como já havia acontecido nas temporadas anteriores, quando foi confirmado a manutenção do ranking, as atletas consideradas com pontuação máxima usaram suas redes sociais para mostrar sua insatisfação com a manutenção do sistema que visa, segundo a CBV, manter o equilíbrio entre as equipes participantes da competição.

 

 

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Estamos indignadas em perceber que o ranking só continua valendo no feminino. Engraçado a CBV estar indo na contramão dos movimentos igualitários! Machismo até no esporte? @cbvolei #naoaoranking #igualdade #issoémachismo

Uma publicação compartilhada por Gabriela Guimaraes (@gabiguimaraes10) em

 

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ABSURDO! PALHAÇADA! Sem muita explicação,CLUBES ainda pensando em si,e nós atletas pagamos o pato! AFF

Uma publicação compartilhada por Tandara Caixeta 🇧🇷 (@tandaracaixeta) em

 

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Mais um ano e a mesma coisa, até Qd? Qual a diferença? Quem vai responder por isso?!

Uma publicação compartilhada por Dani Lins Oficial (@danilins3) em

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