Após longa viagem com escala em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Osasco chegou ao Japão na manhã desta sexta-feira (05). A delegação desembarcou no aeroporto de Osaka e já se encaminhou para Kobe, local em que o Mundial de Clubes será disputado de 9 a 14 de maio. A adaptação ao fuso horário de 12 horas de diferença começa neste sábado (06) com treinos em dois períodos. A equipe comandada por Luizomar estreia na competição na próxima terça-feira, às 3h30 (horário de Brasília), diante do Nec Red Rockets, do Japão.
Experiente no Mundial de Clubes, o técnico Luizomar tem três títulos da competição nas categorias de base da seleção brasileira e um no adulto pelo Sollys/Nestlé, em 2012. “A chegada ao Japão nos aproxima do começo da competição. Estar no local do torneio nos dá uma motivação a mais para dar sequência ao trabalho visando nossa estreia. O clube de Osasco vem de quatro participações, com três finais e um terceiro lugar. É uma enorme satisfação estar novamente representando as cores do Osasco / Vôlei Nestlé”, afirma o treinador.
Medalha de bronze pelo Sesi-SP, em 2014, a levantadora Dani Lins disputa o torneio pela segunda vez. “Esse Mundial é uma chance enorme para o Vôlei Nestlé mostrar um pouco do vôlei brasileiro aqui no Japão. O clube foi campeão em 2012 e o nosso patrocinador tem dois títulos, já que levantou esse troféu na década de 90. Jogar esse torneio é sempre difícil porque estão os melhores times do mundo. Sabemos que teremos trabalho duro pela frente e temos o objetivo de fazer nosso melhor”, garante Dani Lins.
Com conquistas no Mundial de Clubes na base, Tandara participa do seu primeiro campeonato de times. “Estou feliz de participar do meu primeiro Mundial. É uma oportunidade única de jogar contra as melhores equipes do mundo. Espero representar o Vôlei Nestlé da melhor maneira possível e estou encarando o torneio de uma forma positiva. Sou campeã mundial no Infanto e no Juvenil pela seleção e agora tenho uma chance no adulto pelo clube. Sempre quero mais e tenho a vontade de carregar ainda mais meu currículo”, ressalta Tandara.
A capitã Gabi é a única remanescente das duas participações anteriores, com o ouro em 2012 e a prata em 2014. “Meu desejo é buscar minha terceira medalha em Mundiais pelo clube. Independente da competição temos que ambicionar estar no pódio. Será uma edição bem mais difícil que as anteriores, pois agora precisamos ganhar dois jogos para avançar à semifinal. A primeira partida será importante para nossa equipe. Esse confronto diante do time japonês, que estará em casa, contará bastante na briga por uma vaga na semifinal”, analisa a jogadora.