Paulo Chacon
Direto do Rio de Janeiro
Na grande maioria dos esportes, seja ele qual for, existe uma posição que é criada para dificultar a maior alegria desse esporte. No futebol temos o goleiro, assim como nos outros esportes com “gols”, que estão ali para evitar a maior alegria do jogo, o gol. No vôlei, todos querem, precisam, desejam fazer o ponto, seja o primeiro, o quinto, o último ou o do título, mas existe uma posição que faz de tudo para que isso não aconteça: a posição de líbero.
A posição, hoje bastante conhecida, de líbero foi criada em 1998, para que o jogo melhorasse de nível, tendo um atleta específico e especialista em defesas visavam melhorar o jogo em si.
Nesse domingo, na final da Superliga feminina de Vôlei temos um grande exemplo de jogadora na posição. Aos 37 anos, a bicampeã olímpica Fabi será a jogadora mais experiente em quadra e um dos alicerces do seu time para a decisão.
Fabi, que começou jogando nas categorias de base do Flamengo, teve passagens por Macaé , Vasco, Campos dos Goytacazes antes de chegar ao Rio de Janeiro em 2005. Nessas 12 temporadas com a equipe carioca, a jogadora conseguiu chegar a incríveis 12 finais de Superligas, com nove títulos. Sobre a partida desse fim de semana, a líbero declarou que a experiência ajuda, mas não em todos os momentos.
“A experiência ajuda até eu entrar dentro da quadra, porque depois é frio na barriga igual a todo mundo, e é por isso que eu jogo ainda e quero ajudar, claro que antes do jogo consigo controlar a ansiedade e tento ajudar as meninas, mas entrei dentro da quadra, a bola subiu é tudo igual”, comentou Fabi.
O jogo desse domingo marca o 11º confronto entre Rio de Janeiro x Osasco em finais de 13 possíveis. As cariocas levam vantagem por 7 a 3. O confronto está marcado para às 10h, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro.