A Superliga Feminina está completando suas bodas de prata! Na edição de 25 anos, o fã de vôlei contará com algumas mudanças das edições anteriores. A competição terá início no final de semana do dia 16 de novembro. Nesta quinta-feira (08), em um evento na capital Paulista todos os clubes estiveram presentes para a abertura oficial.
Confira a tabela da Superliga Feminina 2018/2019
O evento desta quinta-feira contou com técnicos, atletas e dirigentes de Dentil/Praia Clube (MG), Sesc-RJ, Minas Tênis Clube (MG), Osasco-Audax (SP), Hinode Barueri (SP), Fluminense (RJ), Pinheiros (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), BRB/Brasília Vôlei (DF), Curitiba Vôlei (PR) e Balneário Camboriú (SC).
Serão 12 equipes na disputa do título. A principal diferença será a volta dos playoffs, aprovado pelos clubes. Três jogos serão disparados nas quartas, semi e grande final. O Praia Clube foi o último vencedor da competição.
“A nossa responsabilidade é a mesma de sempre, o que aumenta é a nossa visibilidade em função do título. A Superliga evolui a cada temporada, as equipes candidatas ao título estão cada vez mais fortes, e os considerados intermediários também não podem ser deixados de lado. Não teremos vida fácil”, contou Paulo Coco, técnico do atual campeão da Superliga Cimed feminina, o Dentil/Praia Clube.
“A expectativa existe, mas não acredito em uma responsabilidade maior, pois é uma nova temporada, um novo grupo. Então precisamos construir nossa história novamente. Esse é o nosso maior desafio, construir uma equipe forte e competitiva para jogar de igual para igual com as outras equipes que também estão se formando”, disse Garay.
Estreante na competição, o Curitiba Vôlei conseguiu o acesso com o título da Superliga B 2018. A experiente central Valeskinha, campeã olímpica em Pequim 2008, é a capitã da equipe paranaense e falou sobre a expectativa para a estreia curitibana na elite do voleibol brasileiro.
“Começamos batendo na trave no primeiro ano. Na segunda temporada de Curitiba na Superliga B chegamos mais motivadas ainda para conseguir a vaga e o título e conseguimos. Agora temos boas perspectivas para a primeira divisão, sabemos que não estamos ainda no mesmo ritmo de outras equipes. A ansiedade é grande, mas assim que o árbitro apita o início do jogo, tudo muda. Vamos com tudo”, comentou Valeskinha.
Assim como em temporadas anteriores, a Superliga Cimed feminina 2018/2019 reunirá campeãs olímpicas, além de jogadoras com passagens importantes pela seleção brasileiras. Entre os destaques está a levantadora Dani Lins, do Hinode Barueri, campeã em Londres 2012, que retorna à competição após uma pausa de 13 meses, quando se tornou mãe da pequena Lara.
“Estou muito feliz em voltar depois de realizar o maior sonho da minha vida, que era ser mãe. Sabia das dificuldades de parar e depois voltar, mas foram 13 meses incríveis. Ainda estou voltando à minha forma física, e feliz de reencontrar tanta gente. No Hinode Barueri tenho novas companheiras, jovens talentos e eu fico muito contente de expandir meu círculo de amizades e poder trocar experiências”, destacou Dani Lins.
A regularidade financeira dos times também foi uma preocupação na organização da Superliga para garantir uma segurança as equipes.
Em 2018/19, a competição terá ampliada a sua cobertura e transmissão. São três os principais canais para acompanhar as partidas. SporTV entre os canais fechados, TV Gazeta na TV aberta e o Canal Vôlei Brasil fazendo o streaming pela internet.
O árbitro de vídeo (desafio) será usado na semifinal e final. A CBV busca recursos para ampliar a ferramenta, que tem alto custo, nas próximas edições da competição.
Estrangeiras na Superliga
Outra característica marcante destes 25 anos da Superliga é a participação de atletas estrangeiras das principais seleções do mundo. Nesta temporada não será diferente. Entre os destaques estão as norte-americanas Carlli Llloyd e Nicole Fawcett (Dentil/Praia Clube), as argentinas Mimi Sosa (BRB/Brasília Vôlei) e Julieta Lazcano (Curitiba), as cubanas Herrera (Pinheiros) e Palacio (Sesi Bauru), a italiana Valentina Diouf (Sesi Bauru), a peruana Angela Leyva, a russa Tatiana Kosheleva (Sesc-RJ) e a polonesa Skowronska (Hinode Barueri).
“É muito motivador jogar aqui, estou muito feliz de ter vindo. Sei que o campeonato é muito competitivo e isso é o que mais me agrada. Aos poucos estou me adaptando à língua, que é um pouco parecida com o italiano. Espero me adaptar cada dia mais com o modo de jogar aqui e representar bem o Sesi Bauru”, falou a oposta italiana Valentina Diouf, que joga pela primeira vez fora da Itália.