O suspense está perto de terminar. A Confederação Brasileira de vôlei ainda não confirma oficialmente, mas a coletiva marcada para a manhã desta sexta-feira na sede da entidade vai anunciar a permanência de José Roberto Guimarães como técnico da Seleção feminina por mais um ciclo olímpico.
Medalha de ouro nos Jogos de 1992 no masculino e em 2008 e 2012 no feminino, Zé Roberto deve apresentar para a imprensa o planejamento para o time, que ele comanda desde 2003. O grande desafio será remontar o grupo e torná-lo competitivo rapidamente, já que algumas das principais referências do time disseram adeus à Seleção logo depois da derrota para a China, nas quartas-de-final da Olimpíada.
A central Fabiana, de 31 anos, e a oposto Sheilla, de 33, já anunciaram que não farão parte do próximo ciclo olímpico. Jacqueline, de 32, já não vive seu melhor momento e pode ser carta fora do baralho para Tóquio. Já Juciely, de 35, Leia, de 31, e Fabíola, de 33, jogaram sua primeira Olimpíada no Rio, mas, por conta da idade avançada, dificilmente seguirão no grupo até 2020. A única exceção pode ser Léia, já que a posição de líbero permite que jogadoras mais veteranas continuem atuando em alto nível.
Titulares no Rio, Thaísa, de 29, e Fernanda Garay, de 30, têm tudo para permanecer, já Adenízia, que ficou no banco e quase não atuou na Olimpíada, vive situação parecida com a de Jacqueline.
A levantadora Dani Lins, de 31, Natália, de 27, principal jogadora do Brasil no Rio, e Gabi, de 22, devem ser titulares na renovação. Junto com elas, uma série de novas jogadoras devem aparecer na Seleção como a levantadora Naiane (21), as opostas Rosamaria (22) e Ana Paula Borgo (22), a ponteira Drussyla (20) e a líbero Lais (20).
A dúvida fica em relação à líbero Camila Brait, de 27 anos. Cortada às vésperas da Olimpíada, a jogadora afirmou, na época, que não jogaria mais pela Seleção Brasileira.
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