Depois da vitória do time do Rio de Janeiro no primeiro duelo Rexona x Minas pela semifinal da Superliga, muita gente apontou a equipe comandada por Bernardinho como virtual classificada para a final. Além de ter vencido fora de casa, as cariocas teriam dois jogos seguidos na Cidade Maravilhosa para definir o confronto. Mas as mineiras se superaram, reverteram a vantagem e levaram a decisão da vaga para Belo Horizonte.
Na terça-feira, a vitória foi por 3 a 1, mas nesta sexta foi num emocionante 3 a 2. O Minas venceu o primeiro por 25 a 21, mas o Rexona virou com um arrasador 25 a 13 no segundo e um 25 a 21 no terceiro. Mas a equipe mineira não desistiu, igualou o jogo ao fazer 25 a 23 na quarta parcial e arrasou ao fechar em 15 a 8 o tie-break.
Com a americana Hooker arrasadora no ataque com 18 pontos marcados ao longo da partida e com Rosamaria botando a bola no chão nos momentos decisivos, o Minas equilibrou o jogo com o Rexona, mas o que fez a diferença foi a defesa, fundamento em que Léia e Jaque tiveram atuação impecável. Fora isso, Carol Gattaz construiu um paredão na rede e marcou sete pontos só de bloqueio.
“Foi a vitória do time, que jogou unido e que tem que jogar sempre assim, unido, sempre junto”, analisou a ponteira americana. A próxima partida do confronto que vale vaga para enfrentar o Vôlei Nestlé na decisão da Superliga acontece na terça-feira, dia 11, em Belo Horizonte. Se vencer, o Minas garante a classificação. Já o Rexona precisa da vitória para forçar a realização do quinto jogo, que será disputado de novo no Rio de Janeiro.
“O Minas foi superior, conseguiu ser melhor e venceu. Nós sabíamos que seria uma série longa. Mas eu acredito no nosso time, sabemos o que podemos fazer. Da mesma forma que o Rio foi em Minas e ganhou, Minas veio no Rio e ganhou as duas. Então podemos ir lá e ganhar. Vai ser difícil porque em Minas a torcida joga junto e elas têm um excelente time, mas é possível”, disse a líbero Fabi depois do jogo.