O Time Brasil passou a marca de 200 vagas nos Jogos Olímpicos Paris-2024. Na noite desta quinta-feira (2), a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) confirmou que vai levar todos os barcos brasileiros que se classificaram para a Olimpíada. Assim, o Brasil irá disputar oito provas com 12 atletas na modalidade que foi ao pódio em 11 das últimas 12 edições olímpicas. Agora, são 204 brasileiros classificados para Paris-2024.
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Inicialmente, a CBVela tinha confirmado apenas a classificação dos atletas que tinham atingido o índice técnico estabelecido pela entidade, que exigia que os barcos tivessem entre os 16 melhores de algum Campeonato Mundial deste ciclo olímpico. Apenas Martine Grael/Kahena Kunze (49er FX), Bruno Lobo (Fórmula Kite) e Mateus Isaac (IQFoil) haviam atingido esses critérios e já estavam confirmados pela CBVela.
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Agora, a CBVela confirmou os outros barcos que conseguiram a vaga olímpica, mas ainda não tinham atletas com o índice estabelecido. Nessa quinta, entraram na lista: Marco Grael/Gabriel Simões (49er), Gabriella Kidd (ILCA 6), Bruno Fontes (ILCA 7), Henrique Haddad/Isabel Swan (470 mista) e João Siemsen/Marina Arndt (Nacra 17). A confederação preferiu levar todos os barcos para ter à sua disposição uma estrutura melhor na raia olímpica em Marselha. O país terá cinco botes para utilizar, assim como contêineres, uma oficina para reparo e um lounge para reuniões, fisioterapia e para a instalação da área médica do COB.
Análise do “coach”
O head coach da equipe brasileira de vela nos Jogos Olímpicos será ninguém menos que Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas, incluindo duas de ouro. “Tem um misto de experiência e juventude nessa equipe que eu acho saudável. Nossa expectativa é de manter a nossa tradição de sempre trazer medalha para o nosso país. As classe que podemos dizer que temos um pouquinho mais de chance são a 49er FX, a Kite e a IQFoil”, analisou o treinador.
A disputa da vela em Paris-2024 será em Marselha, no Mar Mediterrâneo. Torben disse que as condições são parecidas com as do Rio de Janeiro, o que pode ajudar os brasileiros na competição. “Têm algumas semelhanças com o Rio, por ser um lugar quente, meio instável, com condições variáveis. E acho que isso é bom para a nossa equipe”, finalizou.