Depois de um primeiro dia abaixo do esperado, o brasileiro Bruno Fontes fez duas boas regatas neste sábado (27) e subiu 29 posições no Mundial da ILCA 7, a classe Laser da vela, disputado em Adelaide, na Austrália. Ele ficou em 22º lugar na primeira corrida do dia e em 13º na segunda. Com o acumulado de 67 pontos perdidos, o velejador aparece agora na 77ª colocação geral.
- Vôlei Renata bate Guarulhos e conquista a 2ª vitória no Paulista
- Marroquino campeão nos 400m T47 enaltece Petrúcio: ‘Meu herói’
- Rafaela Murbach e Matheus Teixeira dominam no Street
- Minas vence Praia Clube e mantém a invencibilidade
- Rebeca Silva se vinga de cubana: “Estava muito engasgada”
Bruno havia ficado acima do top-30 nas duas regatas iniciais da competição, realizadas na sexta-feira, fechando o primeiro dia na 106ª colocação. Já neste sábado, ele emplacou melhores posições, com um 22º e um 13º lugar. Como descarta seu pior desempenho – 36º lugar -, o catarinense passou a ter 67 pontos perdidos e subiu para o top-80 da classificação geral.
O líder do Mundial segue sendo o norueguês Hermann Tomasgaard, que já venceu três regatas e tem três pontos perdidos. O australiano Matt Wearn é o segundo colocado, com quatro pontos perdidos, enquanto o croata Filip Jurisic ée o terceiro, com seis pontos perdidos. Ao todo, a competição reúne 152 atletas. Há a previsão de que hajam dez regatas antes da medal race.
Vaga olímpica em jogo
Cabe destacar que o Mundial da ILCA 7 serve como classificatório olímpico. A competição distribuirá sete vagas para Paris-2024. Atualmente, Bruno Fontes é o 24º colocado na lista entre os atletas dos países ainda não classificados. No entanto, o Brasil pode herdar uma vaga dos Jogos Pan-Americanos a depender dos desempenhos dos atletas de Chile, Guatemala e Argentina no Mundial.
Para que o Brasil herde a vaga, dois dos países citados deverão obter vaga direta através do Mundial. Hoje, Chile e Guatemala aparecem nas duas primeiras colocações da lista de não classificados, enquanto a Argentina tem um atleta na oitava colocação. Portanto, a possibilidade de uma vaga olímpica brasileira é concreta.
