Barco de Martine Grael, AkzoNobel foi ao norte e encontra vento mais fraco no Mar das Filipinas do que o pelotão da frente. Team Brunel lidera.
Os barcos team AkzoNobel e o Sun Hung Kai / Scallywag adotaram estratégias diferentes do restante das equipes da Volvo Ocean Race e pagam, pelo menos por enquanto, um preço alto pela escolha mais ao norte.
Os dois barcos rumaram ao norte imediatamente depois de passar a ponta do sul de Taiwan, e assim a flotilha ficou dividida. O vento é bem mais fraco no Mar das Filipinas para o time da brasileira Martine Grael (team AkzoNobel).
”Isto está errado, muito errado”, disse a campeã olímpica Martine Grael. “Nós vamos para o norte, noroeste, e nosso destino é sul-sudeste!”
A diferença do AkzoNobel, que é o último, para o pelotão da frente aumentou nas últimas horas, chegando a mais de 120 mil milhas náuticas do líder Team Brunel.
“Nós fomos para norte muito cedo”, admitiu o navegador do AkzoNobel, Jules Salter. “Estamos desapontados. Tomamos a decisão com bastante rapidez para rumar a norte, parecia que tudo estava alinhado, Scallywag também foi, no primeiro turno estávamos bem, no segundo já não muito. Os quatro primeiros já foram, e agora somos nós os dois cá para trás”.
A sexta etapa, que liga Hong Kong e Auckland (Nova Zelândia), tem Dongfeng Race Team e MAPFRE estão na cola do adversário holandês.
O líder do Dongfeng, Charles Caudrelier, admitiu que o barco chinês quase se juntou aos dois barcos do norte, mas decidiu que ainda era muito cedo.
“Para ser honesto, quando o AkzoNobel e o Scallywag cambaram, pensamos em fazer, mas achamos que era um risco demasiado grande. Parece que eles estão agora com dificuldades”.
O francês acrescentou: “É a etapa mais complicada em termos de clima, não chega apenas ter uma boa cabeça, você também precisa de um pouco de sorte. Há tanta transição para a frente, eu não sei qual será o momento-chave, então estamos sempre muito focados e tentando optimizar a nossa progressão com pequenos ganhos”.