Em busca de igualdade e ampliar as ações para as mulheres no esporte, a CBVela – Confederação Brasileira de Vela abre nova fase de atualização da vela feminina.
Um dos principais motivos para a ação é mapear a participação feminina e também desenvolver atividades de fomento na modalidade.
O objetivo do mapeamento é tornar a cultura náutica um universo livre de desigualdade de gênero, onde a presença de mulheres seja tão habitual e respeitosa quanto a de homens.
Além das competidoras, a iniciativa da CBVela é conhecer todas as dirigentes, profissionais de regatas, como árbitros e juízes de todas regiões, treinadoras, gestão e organização de campeonatos e festivais.
A Confederação Brasileira de Vela criou a área de desenvolvimento para a vela feminina.
A diretoria feminina é comandada por Ligia Becker, que tem Martha Rocha como gestora esportiva e Maria Hackerott como treinadora.
”É muito importante que velejadoras, dirigentes e mulheres envolvidas com a vela”
”Juízas e gerentes de regata, etc, deveriam preencher os dados para sabermos quais são as mulheres que participam da modalidade para entender as demandas e ações para o ano que vem”, destacou a treinadora Maria Hackerott.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024, por exemplo, já igualaram o número de participação masculina e feminina.
A CBVela classifica como fundamental importante ter várias ações voltadas às mulheres no esporte, principalmente para diálogos e trabalhos em conjunto.
Para participar do cadastro da vela feminina, é necessário preencher o formulário no site: https://forms.gle/GEUm8TRhnUjyKkMr9.
”A gente também tem um grupo de consulta formado por representantes de cada uma das classes e de cada uma das federações estaduais”.
Com esse grupo de consulta, é possível fazer reuniões para saber como anda a vela feminina e o que podemos fazer de ações”, ressalta a treinadora.
No cadastro do ano passado, 610 velejadoras participaram do mapeamento da vela feminina organizado pela CBVela.