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Vela

Troca de experiências marca regatas da Copa Brasil de Vela

Copa Brasil de vela

O terceiro dia de regatas da Copa Brasil de Vela 2022 foi realizado nesta sexta-feira (28), em Ilhabela (SP). As provas começaram com ventos fortes de até 17 nós e foi caindo até o fim da tarde no Canal de São Sebastião. Todas as categorias inscritas no evento foram para água com ventos na direção sudoeste.

O campeonato começou na quarta-feira (26) com regatas na Escola de Vela Lars Grael para os barcos de Snipe, Dingue, 29xer, 49er, 420, ILCA 4, ILCA 6, ILCA 7 e Optimist. Além das disputas equilibradas entre os mais de 140 velejadores inscritos, a Copa Brasil de Vela é uma oportunidade de troca de experiências entre jovens atletas e os mais velhos. 

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As dicas de como largar melhor, a escolha do melhor bordo e até estudo de regras para protestos fora d’água fazem parte de um evento com essa mescla de idades. O campeonato recebe crianças e adolescentes do Optimist até as figurinhas carimbadas do Snipe, tradicional classe da vela brasileira e mundial. “É muito legal velejar com esse pessoal que já correu vários campeonatos. Tem muita experiência e, muitas vezes, competir no nível desse pessoal, às vezes até ganhar, é muito gratificante. Às vezes até pedir até um conselho, alguma dica. Conversar com eles, ter essa troca de ideias é muito importante”, revelou Erick Carpes.

A vela é a modalidade com o maior número de variáveis dento dos esportes. São ações dentro da raia que é possível controlar, mas outras nem tanto! Os atletas da modalidade vivem algumas situações que precisam de suporte após as regatas, principalmente na hora de protestos.

Encontro de gerações em Ilhabela

Os principais clubes e velejadores trazem para Copa Brasil de Vela em Ilhabela (SP) treinadores e até consultores de regras. Antes da largada, os meninos e meninas já recebem o briefing meteorológico e entram para as disputas com o maior número de informações possível. Quando acabam as provas, o que não falta é a ida à sala de protestos. 

“Acho que com 25 anos competindo, consigo passar para eles a minha experiência, não só na parte técnica, mas nas coisas que a gente pode resolver em terra. E assim eles vão aprendendo com cada nova situação. Quando as condições se repetirem, provavelmente já vão ter a solução em mente”, explicou o velejador olímpico Fábio Pillar.

Pai de Frederico Francavilla (YCSA), uma das promessas da vela jovem, Enrico Francavilla se divide em treinador, conselheiro e velejador na Copa Brasil de Vela. O velejador compete na Snipe ao lado de Arwen de Rey e está praticamente com o título garantido do evento. “Acho que é a coisa mais legal que eles fazem nesse campeonato. A ênfase é na vela jovem, mas eles convidam classes como a Snipe. Aí, vem gente mais velha mesmo e a troca de experiência é fundamental. Meu filho agora está fazendo um protesto. O evento está sendo muito bom por conta disso”, contou Enrico Francavilla.

Fórum de Vela Jovem

A CBVela promoveu na Escola de Vela Lars Grael, por intermédio do Gerente de Esportes Juan Sienra, o II Fórum de Alto-Rendimento para Gestores, Treinadores, Professores de Vela e velejadores de todas as idades.

O bate-papo abordou todas as ações da entidade para o Programa de Alto Rendimento da Modalidade.

Além disso a Treinadora da CBVela Maria Hackerott, abordou também as ações desenvolvidas pelo Programa de Vela Feminina com foco em formação de treinadoras para o ano 2023.

A parceria da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania foi definida no fim do ano passado, implantando o primeiro Núcleo de Base para a modalidade Vela (NEBAR) para apoiar a preparação de todas as equipes brasileiras da modalidade.

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