Etapa é uma das mais equilibradas e difíceis para as sete equipes que participam da Volvo Ocean Race.
A quarta etapa da Volvo Ocean Race 2017-18 está sendo uma das mais complicadas para as equipes na passagem pelos Doldrums, área de pouco vento entre os hemisférios.
Os sete barcos, que sobem para Hong Kong desde Melbourne, já deixaram essa região e cruzaram a Linha do Equador, depois de sofrerem os efeitos de muito calor e falta de vento, tradicionais por lá.
Agora um pouco mais rápidos, os barcos se espalham no Pacífico Norte. A flotilha nesta sexta-feira (12) está na altura da Micronésia e a previsão de chegada em Hong Kong passou para 19 de janeiro. Justamente por causa dos efeitos das calmarias dos Doldrums.
A liderança da quarta etapa esteve nas mãos de praticamente todas as equipes. Agora os próximos anfitriões estão em primeiro, o Sun Hung Kai / Scallywag. O barco adotou uma estratégia mais a leste dos demais seis concorrentes. A etapa já teve outros líderes, incluindo o team AkzoNobel, da brasileira Martine Grael, e o Dongfeng Race Team, que esteve a frente por mais tempo até agora!
“As condições foram bem difíceis. O vento mediu de quatro a 11 nós e mudamos todo o peso do barco de lado. Quando terminamos, mudou tudo e tornamos a levar tudo pra o outro lado. É um verdadeiro baile”, disse Carolijn Brouwer, do Dongfeng. “Estamos lá atrás, mas na realidade pode mudar. Fomos mais a norte e o primeiro a acelerar nos ventos alísios terá boa vantagem”.
A quarta etapa novamente cruzou a Linha do Equador e como manda a tradição, os velejadores que nunca passaram por esse trecho são batizados pelo Rei Netuno. Dessa vez foram Sam Newton, do Brunel, Hannah Diamond, do Vestas 11th Hour Racing, Bleddyn Mon e Bernardo Freitas, do Turn the Tide on Plastic e Trystan Seal, do Scallywag.