Neste domingo (10), em Aarhus, na Dinamarca, as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a medalha de ouro do Campeonato Europeu de 49erFX após a medal race. As brasileiras tiveram bom desempenho durante todo o evento, ficando entre as dez primeiras em todas as 16 regatas. Martine e Kahena somaram 79 pontos perdidos. A medalha de prata ficou com as holandesas Odile van Aanholt e Annette Duetz com 91 e o bronze para as suecas Vilma Bobeck e Rebecca Netzler com 102.
O título em Aarhus é mais uma conquista das meninas de ouro da vela brasileira na temporada. Martine e Kahena ganharam a medalha de prata na 51ª edição do Troféu S.A.R Princesa Sofía, em Palma de Maiorca, na Espanha, e o ouro da Semana Olímpica de Hyères, na França.
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”Eu vejo o nível muito elevado na classe, com muitos atletas se destacando. A gente está sentindo uma evolução muito mais rápida nas meninas que entram hoje na modalidade do que quando a gente entrou”, disse Martine Grael em entrevista à CBVela.
O próximo desafio de Martine e Kahena será o Campeonato Mundial de 49erFX em Nova Scotia, no Canadá, no mês de agosto.
Prata na Star
Outro resultado positivo na Dinamarca foi do Europeu de Star. Ao lado do norte-americano Jack Jenning, o niteroiense Pedro Trouche ficou com a prata neste domingo (10), atrás apenas dos croatas Tonci Stipanovic e Tudor Bilic. O ouro escapou na última regata por apenas um ponto perdido. O também brasileiro Samuel Gonçalves ficou em sétimo lugar ao lado do timoneiro holandês Haico de Boer.
“O objetivo era ficar entre os cinco até a última regata. Lideramos a penúltima regata, mas perdemos a primeira colocação no contra boia e finalizamos em terceiro. Não foi ruim, mas ficou um gosto amargo. Estava um vento de 25 nós e muitas ondas, mas conseguimos ultrapassar dois barcos na regata final e terminamos na quarta colocação. Foi minha segunda participação no Europeu de Star, Jack Jenning e eu ficamos felizes por velejar bem no campeonato”, afirmou Pedro Trouche.
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”O Brasil mostra sua força na vela oceânica e olímpica, misturando a nova geração, que tem total apoio da CBVela desde o início no Optimist, até os velejadores que brilham há tempos no cenário internacional. Ver nossas equipes no alto do pódio mostra que o trabalho de base surtiu efeito”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da Confederação Brasileira de Vela.