A segunda etapa da Volvo Ocean Race, a corrida náutica mais difícil do mundo, segue com trocas de posições constantes. Beirando a costa brasileira, na altura de Salvador, na Bahia (240 milhas náuticas da terra), a regata é liderada provisoriamente pela equipe AkzoNobel, que tem a brasileira Martine Grael como integrante.
As sete equipes já passaram da metade do caminho entre Lisboa e a Cidade do Cabo. Ao todo, a etapa tem 7 mil milhas. Os barcos estão fazendo uma espécie de arco na costa brasileira antes de apontar de vez para a África. Antes de cruzar a linha de chegada, os times deverão pegar parte dos mares do sul, obrigatoriamente. Só nessa quarta-feira (15), as embarcações Dongfeng Race Team e Team Brunel estiveram na ponta da etapa, que tem como destino final a Cidade do Cabo, na África do Sul.
A equipe AkzoNobel está mais a leste e um pouco mais rápido que os adversários, mas as posições mudam a todo instante. ”O caminho mais a leste foi para ter um extra de velocidade. Os barcos estão em uma batalha muito rápida e estamos tentando obter um pouco de vantagem sem perder o contato. Assim serão os próximos dias”, disse navegador do AkzoNobel, Jules Salter.
O barco holandês Team Brunel atingiu boa velocidade nessa briga de gato e rato pela liderança. ”Estou feliz com o nosso desempenho. Aprendemos algumas configurações e ajustes importantes de vela, assim como os outros nessa etapa”, escreveu Bouwe Bekking, comandante do Brunel.
A previsão indica o fim da segunda etapa entre 24 e 25 de novembro. O vencedor da primeira perna foi o Vestas 11th Hour Racing. O team AkzoNobel de Martine Grael foi o quarto.
Classificação – quinta-feira, 16 de novembro (Dia 11)
1. Team AkzoNobel — Distância até o final – 2,901.4 milhas náuticas
2. Turn the Tide on Plastic +42.4 nm
3. Sun Hung Kai/Scallywag +45.7 nm
4. MAPFRE +47.9 nm
5. Dongfeng Race Team +52.3 nm
6. Team Brunel +57.9 nm
7. Vestas 11th Hour Racing +68.7 nm