A realização da Olimpíada de Tóquio em 2021 encurtou o tempo de preparação para o novo ciclo olímpico, e os atletas olímpicos brasileiros já estão correndo com a elaboração da campanha para Paris-2024. É o caso da dupla de velejadores Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino.
A equipe, que chegou às finais da classe Nacra 17, obtendo o décimo lugar, segue a parceria que começou em 2018, firmes no propósito de juntos conquistarem uma medalha nas águas de Marseille. Assim, para Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, o trabalho passa por avaliar o que foi feito na campanha anterior e o planejamento do calendário da próxima campanha, que inclui os Jogos Pan-Americanos no Chile, em 2023, e demais competições do circuito da vela mundial.
+Hugo Calderano vence português em sua estreia no Mundial
Além disso, novas parcerias com patrocinadores também são esperadas. Isso porque a equipe teve mais um projeto aprovado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte para a aquisição de um novo barco. “Um barco novo tem extrema importância para o nosso rendimento. Primeiramente pela rigidez que nos proporciona e, isso em barcos de alta performance, significa velocidade. Posteriormente, nos abre a possibilidade de trazer equipes estrangeiras para velejarem conosco no Brasil e termos treinos de mais qualidade aqui, não ficando dependentes de viagens, o que também traz bastante custo ao projeto”, pontuou Samuca.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, que conquistaram o tetracampeonato brasileiro em outubro, são os atuais campeões sul-americanos da classe. Além disso, a dupla foi medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Lima- 2019 e vice-campeã da Copa do Mundo de Vela na etapa Miami em 2019.
Vela em Paris-2024
Por fim, vale lembrar que para a classe Nacra 17, que estará pela terceira vez no programa olímpico em Paris-2024, não haverá novidades. Mas a vela olímpica terá mudanças com a saída da Finn, a entrada do Kitesurf e do IQFoil, assim como o 470, que se tornará misto. Isso irá consolidar a experiência da Nacra, a primeira a colocar homens e mulheres velejando lado a lado, promovendo a equidade de gênero na modalidade.