Ao final da Regata da Medalha dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o brasileiro Robert Scheidt avisou que não iria mais competir na classe Laser, onde foi bicampeão e medalhista de prata olímpico, além de onze vezes campeão Mundial. Afirmava que ela exigia muito do físico, tornando inviável para um atleta de 48 anos. Na ocasião, não quis anunciar a nova categoria que disputaria. Passados alguns meses, ele está em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, para retomar a trajetória também vitoriosa que teve na Star, na qual foi ao pódio olímpico em duas oportunidades. Compete a partir desta sexta-feira (12) o Sul-Americano da classe ao lado do proeiro Ubiratan Matos.
“Não velejo de Star desde o Campeonato Europeu de 2019 e, com certeza, estou um pouco enferrujado. Mas estou bastante animado em velejar com esse barco, que eu adoro, ainda mais em Ilhabela. Vai ser uma experiência nova correr com o Ubiratan, que me convidou. Nunca velejamos juntos e aproveitamos os dias antes do Sul-Americano para nos entrosar, acertar as manobras e regular o barco. Entro na disputa sem grandes cobranças e espero aproveitar ao máximo a competição”, comentou Robert Scheidt. Na Star, ele foi campeão mundial em 2007, 2011 e 2012, além de ter conquistado a medalha de prata em Pequim-2008 e a de bronze em Londres-2012, sempre ao lado de Bruno Prada. A classe, porém, não está mais no programa olímpico.
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Aquecimento
Importante dizer que o Sul-Americano não é exatamente o primeiro campeonato que Robert Scheidt participa nesta volta para a Star. Fez um “esquenta” no Paulista da classe, disputado dias antes, e terminou na segunda colocação atrás de Jorge Zarif e Arthur Lopes. Ambas as duplas competirão no Sul-Americano, além de parcerias como Alessandro Pascolato e Henry Boening, Juninho Jesus e Guilherme de Almeida, André Diomelli e Marcelo Jordão, Robert Rittscher e Marcelo Valland, Daniel De La torre (ARG) e Maurício Bueno, Pedro Lodovici e Samuel Gonçalves, entre outros. A competição será disputada até segunda-feira (15).