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Vela

Copa Brasil começa com as três classes que estreiam nos Jogos em Paris

Copa Brasil começa nesta quarta, em Ilhabela, com as três classes que estreiam em Paris no programa dos Jogos Olímpicos

Copa Brasil de Vela Kitesurf
(Gabriel Heusi/CBVela)

A edição 2021 da Copa Brasil de Vela começa nesta quarta-feira (13), em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, com mais de 150 velejadores e as três classes que vão estrear no programa olímpico em Paris-2024: 470 mista, Kite e IQFoils. O evento vai até domingo (17) e terá como sede a Escola de Vela Lars Grael reunindo, ainda, as principais classes olímpicas, pan-americanas e de base, a chamada vela jovem. Além das três estreantes, estão programadas regatas de RS:X, Bic Techno, 49er, 29er, Snipe, Lightning, Nacra 17, 470, 420, Laser, Laser Rd e 4.7.

A competição terá atletas que estiveram nos Jogos Olímpicos de Tóquio, como Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, Marco Grael, Ana Barbachan, e também os campeões mundiais de Snipe Juliana Duque e Gustavo Abdulklech, esse último da júnior. Juliana Duque vai velejar na 470 mista com Rafael Martins, marido dela. “Muito feliz de poder ser campeã mundial de Snipe mais uma vez. O nosso desempenho foi muito bom e agora vamos virar a chave para a campanha olímpica”, disse a baiana, também foi medalhista pan-americana.

Kite

No Kite um dos destaques será o maranhense Bruno Lima.”Estou bem preparado e espero ter um bom desempenho na Copa Brasil de Vela. Vou dar o melhor para conquistar o título deste ano”, disse. Parte da seleção brasileira de vela da classe, vale dizer, está em Torre Grande, na Itália, para a disputa do Mundial que começa também nesta quarta-feira. Participam do evento internacional Bruno Lobo, líder do ranking mundial, além de Socorro Reis e Claudio Cruz.

Copa Brasil de Vela
(Gabriel Heusi/CBVela)

Já Alex Kuhl, único campeão mundial de Optimist da história, vai correr em casa. O velejador, que venceu a competição para atletas até 15 anos na Itália neste ano, está escalado para o 420. O objetivo dele agora é se classificar para o Mundial da Juventude de Omã 2021. “Acabei de chegar na classe, mas se conseguir a classificação, eu vou treinar muito para quem sabe trazer mais uma conquista para o país.”

Sustentabilidade

Será a nona edição da Copa Brasil de Vela, competição criada na década passada para incentivar a modalidade e seus participantes para ganhar ritmo visando grandes eventos internacionais. Já a versão jovem chega na sétima edição. “Teremos a participação de muitos velejadores de várias idades na Copa Brasil de Vela, o que mostra a força da modalidade. Estamos saindo aos poucos dessa pandemia e vamos ver atletas do mais alto nível correndo esse campeonato, que já é tradicional no País”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela. “Outro dado importante é a presença feminina. Já vimos muitas correndo o Mundial de Snipe na semana passada no Yacht Club Paulista. Agora é a vez de Ilhabela, importante local de pratica de vela da América do Sul.”

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Pela primeira vez a Copa Brasil de Vela vai calcular e compensar as emissões de gases do efeito estufa geradas pelo consumo de combustível fóssil das embarcações de apoio às regatas. Ao final da competição, serão contabilizados os litros consumidos e, com estes dados, o Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza vai calcular a quantidade de gases do efeito estufa, carbono equivalente, emitida. Depois, um outro cálculo vai indicar a quantidade de mudas de árvores que deverão ser plantadas e mantidas por um período de dois anos para compensar a pegada de carbono. A compensação será feita no município de Ilhabela, em área de reflorestamento, com mudas de palmeira juçara.

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