Aumentou o gancho! Pego no doping em exame realizado em 15 de agosto de 2019 com a substância tamoxife, Jorge Zarif teve punição estendida de seis para 12 meses pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). Com a atualização da suspensão, se a Olimpíada de Tóquio não tivesse sido adiada, Zarif não poderia competir no Japão. A informação foi dada pelo blog Olhar Olímpico e confirmada pela Agência Brasil.
Zarif foi flagrado em exame realizado durante evento-teste na baía de Enoshima (Japão), onde serão as disputas da vela na Olimpíada. Em janeiro deste ano, reconheceu o uso da substância, colocou-se em suspensão preventiva e apresentou documentos e laudos médicos às autoridades.
Em comunicado, explicou que utilizou o tamoxifeno durante 20 dias devido a uma ginecomastia bilateral (aumento do tecido mamário em homens). Ainda segundo o Jorge Zarif, a opção pelo tratamento por medicamentos se deu para evitar um procedimento cirúrgico que o afastaria de atividades físicas por 45 dias.
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Em março, após julgamento em primeira instância, o TJD havia dado ao velejador uma punição retroativa de seis meses. No entanto, Jorge Zarif não chegou a competir, devido à pandemia do novo coronavírus. Após a disseminação da Covid-19 na Europa, houve o cancelamento ou adiamento de eventos, como o Troféu Princesa Sofia, que seria disputado em Mallorca (Espanha).
Campeão mundial da classe Finn em 2013, Jorge Zarif garantiu a vaga olímpica do Brasil na categoria ao chegar à medal race do último Campeonato Europeu, disputado em Atenas. Ele representou o país nos Jogos de Londres, ficando em 20º lugar, e Rio de Janeiro, terminando em quarto.