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Vela

No Europeu de 49er, melhor barco do Brasil fecha o dia em 26º

O Brasil tem seus três barcos no Europeu de 49er disputando a flopilha de prata, o que tira a chance de medalhas dos barcos brasileiros. Com os resultados desta quarta-feira, Scheidt e Borges chegaram há 108 pontos perdidos e ultrapassaram os conterrâneos Dante Bianchi e Thomas Low-Beer, que caíram do 34º para o 40º lugar (112 pontos perdidos). Já Carlos Robles Lorente e Marco Grael estão na 26ª colocação na classificação geral (78,5 pontos perdidos). Na flotilha ouro, a liderança é dos australianos David Gilmour e Joel Turner, com 28,5 pontos perdidos), no Kieler Yacht-Club, em Kiel, na Alemanha.

Robert Scheidt e Gabriel Borges iniciaram a disputa da flotilha prata do Campeonato Europeu de 49er nesta quarta-feira (2). A dupla brasileira teve um dia de altos e baixos, mas, no geral, o saldo foi positivo. Ganhou posições na classificação geral da competição que é considerada uma prévia do Mundial. Com um 2º, 33º e 16º lugares, o bicampeão olímpico e seu proeiro subiram da 42ª para a 37ª colocação. Nesta quinta-feira (3), voltam para o mar para mais três provas.

Scheidt segue confiante em busca de melhores e colocações e mais experiência em sua primeira temporada na classe 49er. “Começamos o dia bem, com um segundo lugar. Porém, uma sucessão de eventos nos prejudicou. Sofremos uma colisão com outro barco na segunda disputa e, além de cumprir punição, tivemos uma peça danificada. Com isso ficamos muito atrás. Na última prova, velejamos no meio da flotilha. Foi realmente um dia de altos e baixos, mas temos mais três regatas amanhã (quinta) e sexta (4) e vamos aproveitar ao máximo para tentar ir bem”, disse o bicampeão olímpico, patrocinado pelo Banco do Brasil e Rolex, com os apoios do COB e CBVela.

Com um barco novo e pouco tempo na 49er, Scheidt reconhece a necessidade de aprimorar as manobras. Por isso, tão importante quanto chegar na frente, é velejar bem. Também sabe que precisa de paciência para enfrentar, e vencer, as dificuldades naturais de uma nova classe. “Vento forte ainda é mais complicado, mas tudo é aprendizado. Nesta quarta-feira tivemos entre 10 a 12 nós, mas a previsão para quinta é de vento mais forte. Vamos descansar bem para fazer o nosso melhor”, completou o maior medalhista do país em Olimpíada- com cinco pódios – e que recentemente esteve na Alemanha para a Kieler Woche, tradicional Semana de Vela de Kiel, onde conseguiu o 17º lugar.

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