Os brasileiros Robert Scheidt e Gabriel Borges caíram para a 17ª posição na tabela da Kieler Woche 2017. A dupla, que tem 96 pontos perdidos, caiu de produção no primeiro dia da etapa semifinal e ficou em 27º na primeira regata, 15º na segunda e 25º na quarta. O barco BRA 15 não conseguiu completar a terceira corrida devido a uma peça quebrada.
“Nas duas primeiras regatas, velejamos razoavelmente bem, mas na terceira tivemos um problema. Viramos o barco, uma peça quebrou, e não conseguimos terminar. Consertamos para a última corrida, mas sofremos porque o vento aumentou mais ainda. Foram situações difíceis ao longo da disputa, com mais uma virada perto da linha de chegada. Foi um dia duro”, explicou Scheidt.
Já os brasileiros Carlos Lorente e Marcos Soffiatti Grael garantiram a 16ª posição após ficarem em 15º, 18º, 17º e 3º nas quatro regatas. Os brasileiros contam com 91 pontos perdidos na competição. As equipes ainda têm chance de alcançar os 10 primeiros colocados neste sábado (24). Caso consigam, garantem vaga na disputa da medal race no próximo domingo (25). A liderança da Kieler Woche 2017 classe 49er, até o momento, é dos australianos David Gilmour e Joel Turner, com 27 pontos perdidos. Segundo Scheidt, a principal dificuldade foi o vento forte durante as provas.
“O vento estava bem forte, entre 20 a 25 nós, uma condição que ainda temos pouco tempo de treino. O lado positivo é que enfrentamos situações duríssimas e aprendemos muitas lições. Amanhã, a previsão é que o vento continue forte, ou seja, velejar será outro grande desafio. Mas, acima de tudo, está sendo um campeonato bom, pois vivenciamos situações as quais ainda não havíamos sido expostos”, avaliou.
Scheidt e Borges venceram a regata da estreia e ficaram em segundo e sétimo lugar nas competições seguintes. Nas duas últimas etapas da primeira fase, ficaram em oitavo e 12º. Já Lorente e Grael estrearam na 21ª posição e foram evoluindo: chegaram em terceiro, 10º e duas regatas seguidas em 13º.
Scheidt e Borges se preparam ainda para o Campeonato Europeu e o Mundial. Este é o primeiro ano da dupla na classe 49er e, de acordo com Scheidt, a disputa em Kiel serve para avaliar os avanços da equipe.