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Vela

Brasileiras encerram Mundial de 470 com 2º lugar na medal race

Bom resultado colocou Fernanda Oliveira e Ana Barbachan no 8º lugar no Mundial. Vaga para Tóquio-2020 foi garantida ontem.

Ana Luiza Barbachan, ou simplesmente Ana Barbachan, é um atleta gaúcha da vela que participará de sua terceira edição olímpica nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na classe 470 feminina ao lado de Fernanda Oliveira
Reprodução/Instagram

A dupla brasileira formada por Fernanda Oliveira e Ana Barbachan terminou a participação do Brasil no Mundial de Vela 470 em Enoshima, no Japão, com um 2º lugar na medal race. A última regata, em que apenas os dez melhores colocados da competição participam, vale o dobro dos pontos de uma corrida normal no torneio.

Assim, elas saltaram do 10º lugar para o 8º na classificação final. Ontem, já haviam garantido o retorno do Brasil às águas de Enoshima nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ao confirmarem colocação entre os seis melhores países que ainda não haviam obtido vaga olímpica.

Com os pontos extras em disputa, a corrida se abriu para franco-atiradores sem chance de pódio como as brasileiras e a dupla polonesa de Agnieszka Skrzypulec e Jolanta Ogar. Enquanto isso, mais para trás, as favoritas ao ouro se marcavam.

Skrzypulec e Ogar venceram a prova e terminaram em 7º no geral. Atrás do Brasil, Tina Mrak e Veronika Macarol da Eslovênia ficaram em terceiro.

No final, a estratégia das líderes britânicas Eilidh McIntyre e Hannah Mills deu certo. Elas terminaram logo à frente da dupla Ai Kondo e Miho Yoshioka , do Japão e garantiram o título mundial. As japonesas ficaram com a prata, e Camille Lecointre e Aloïse Retornaz da França com o bronze.

No masculino, os australianos Mathew Belcher e Will Ryan ficaram com o ouro, Jordi Xammar e Nicolás Rodriguez da Espanha com a prata e Anton Dahlberg e Fredrik Bergstrom com o bronze.

Masculino ainda pode se classificar

No 470 entre os homens, os barcos brasileiros encerraram sua participação ontem, ficando todos entre as posições 30-40. Henrique Haddad e Felipe Brito terminaram em 31º, Geison Mendes e Gustavo Thiesen ficaram em 36º e Ricardo Paranhos e Rodolfo Streibel ficaram em 39º.

Apesar de ficarem longe da vaga pelo Mundial, o Brasil ainda pode se classificar para Tóquio e retornar às águas de Enoshima. Em fevereiro de 2020, o sul-americano de 470 em Mar del Plata dará mais uma vaga. A Argentina será o grande obstáculo para a vaga: o barco de Fernando Gwozdz e Tomás Dietrich disputou o grupo ouro e ficou em 23º.

Nos Jogos do Rio 2016, Henrique Haddad representou o Brasil na categoria ao lado de Bruno Bethlem. O país, no entanto, tinha vaga garantida naquela Olimpíada por ser sede. A vela brasileira não obtém classificação olímpica no 470 masculino desde 2008, quando Fábio Pillar e Samuel Albrecht velejaram com a bandeira do Brasil na proa.

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