A Conferência Anual da World Sailing definiu, neste fim de semana, em Sarasota, nos Estados Unidos, que a partir de 2022 estará liberada a produção de barcos olímpicos no Brasil. Essa decisão é uma conquista histórica para o desenvolvimento da vela no país, obtida graças ao empenho da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e das federações sul-americanas.
A vela brasileira foi representada na Conferência por Torben Grael, que é um dos vice-presidentes da World Sailing; e Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).
“A possibilidade de fabricarmos barcos olímpicos no Brasil a partir de 2022 vai proporcionar maior inclusão de velejadores nas campanhas olímpicas”, destacou o presidente Marco Aurélio.
Classe Offshore entra no programa olímpico de Paris 2024
Neste domingo (04), a World Sailing decidiu adicionar um novo evento ao programa olímpico, a partir dos Jogos de Paris 2024. Em votação da Assembleia Geral no último dia da Conferência Anual da entidade, o resultado foi favorável à inclusão de uma disputa mista offshore, em embarcação para duas pessoas. Para dar lugar à nova categoria, a Finn deixará a lista de dez classes olímpicas.
Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela, votou pela permanência da Finn no programa olímpico. Porém, a inclusão da classe offshore obteve a maioria na votação decisiva: 43 a 17, além de quatro abstenções.
Assim, a competição da vela nos Jogos Paris 2024 terá os seguintes eventos:
Windsurfe masculino – RS:X*
Windsurfe feminino – RS:X*
One Person Dinghy masculino – Laser*
One Person Dinghy feminino – Laser Radial*
Kitesurfe Misto – categoria a confirmar
Two Person Dinghy misto – classe a confirmar
Skiff feminino – 49erFX
Skiff masculino – 49er
Two Person Multihull misto – Nacra 17
Two Person Keelboat Offshore misto – classe a confirmar
* Sujeitas a reavaliação separada de equipamento