O atletismo do Brasil terminou a Universíade de Napoli com sua melhor campanha da história. Foram sete medalhas, sendo quatro de ouro, uma de prata e duas de bronze, conquistadas nos seis dias da disputas realizadas no Estádio San Paolo, um marco na cidade italiana.
As medalhas de ouro na Universíade foram conquistadas por Paulo André Camilo, nos 100m e nos 200m, por Alison Brendom dos Santos, nos 400m com barreiras (com recorde sul-americano sub-20), e Gabriel Constantino, nos 110m com barreiras – todos atletas qualificados para os Jogos Pan-Americanos de Lima e para o Mundial de Atletismo de Doha.
Mateus Daniel de Sá ganhou prata no salto triplo, enquanto Alexandro Melo e Rodrigo Nascimento conquistaram bronze no triplo e nos 100m, respectivamente.
A melhor atuação do atletismo do Brasil anterior em uma Universíade havia sido em 2005, com a conquista de duas medalhas de ouro e uma de bronze. Fabiano Peçanha venceu os 800 m e Matheus Inocêncio ganhou os 110 m com barreiras. O bronze foi alcançado por Sandro Viana nos 100 m.
Neste sábado (13), último dia de competições, Alexsandro Melo foi o 11º no salto em distância, com 7,54 m, e o revezamento 4×100 m terminou em sétimo, com 1:23.05. Paulo André, o último homem, completou a prova caminhando, depois de sentir um desconforto muscular.
A Seleção Brasileira conquistou sete medalhas – quatro de ouro, uma de prata e duas de bronze. “Esta foi a primeira vez que tivemos um relacionamento mais estreito com a Confederação Brasileira de Desportes Universitários (CBDU)”, lembrou João Paulo Alves da Cunha, membro do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Atletismo e responsável pelo relacionamento entre CBAt e CBDU.