Gabriel Constantino conquistou nesta sexta-feira (12/7) a medalha de ouro dos 110 m com barreiras na Universíade de Nápoles, o Campeonato Mundial Universitário, no Estádio San Paolo, na Itália. O brasileiro obteve a excelente marca de 13.22 (0.1), seguido pelo francês Wilhem Belocian, com 13.30, e pelo japonês Shunsuke Izumiiya, com 13.49.
O outro brasileiro foi Paulo Henrique Silva (Espéria-SP), que terminou em sétimo lugar, com 13.76.
Gabriel ficou a um centésimo de segundo do recorde do torneio, que pertence ao cubano Alejandro Cabanas, com 13.21, desde 1977, em Sófia, na Bulgária. Ele bateu o recorde sul-americano da prova, com 13.18 (0.8 m/s) no Memorial Gyulai Istaván, em Szekesfehervar, na Hungria, no dia 9 de julho. Aos 24 anos, o atleta já era o recordista sul-americano, desde 19 de junho de 2018, quando correu a prova em 13.23 (0.5), na França.
“O Gabriel está na Europa há mais de um mês, competiu e teve bons resultados em duas etapas da Liga Diamante. O resultado em Nápoles era esperado”, disse o treinador Renan Valdivero, que participa de um Camping Internacional de Treinamento e Competições em Spala, na Polônia, para onde o atleta volta após a Universíade e antes do Pan de Lima. “O planejamento é para chegarmos a melhor fase dele no Mundial”, acrescentou Renan.
O Brasil classificou-se também nesta sexta-feira para a final do 4×100 m masculino, que correrá neste sábado às 13:40 no horário de Brasília. A equipe formada por Erik Felipe Cardoso, Jonatan Rodrigues, Rodrigo Nascimento e Paulo André Camilo venceu a terceira série eliminatória, com 39.89, atrás apenas do Japão (39.30) e Coreia do Sul (39.69).
Paulo André já ganhou duas medalhas de ouro, nos 100 e nos 200 m, enquanto Rodrigo foi bronze nos 100 m. Outro ouro brasileiro foi obtido por Alison dos Santos nos 400 m com barreiras.