Paris – Os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 foram os primeiros com classificação funcional no judô. Anteriormente, os atletas eram divididos apenas por peso, assim como na modalidade convencional. Agora, os judocas são divididos em J1, para cegos totais e pessoas com baixíssima visão, e J2, para os que enxerga formas. Para Alana Maldonado, bicampeã paralímpica na capital francesa, a separação foi muito positiva.
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“Foi o primeiro Jogos Paralímpicos com a separação. Então, eu acho que foi positivo, ela é bem justa”, declarou a atleta em zona mista após a cerimônia de pódio.
Alana foi campeã nos dois modos, sem separação em Tóquio-2020 e com separação, agora em Paris-2024. Para ela, dividir os atletas equilibra melhor os ajudocas na competição. “Hoje, quem é J1, que luta com J2, tem uma desvantagem, então com a divisão conseguirmos igualar e já tivemos bons resultados em Paris”
Alana e Brenda seriam rivais?
Caso a separação dos atletas não acontecesse, curiosamente Alana Maldonado competiria com Brenda Freitas, vice-campeã na mesma categoria de peso, 70kg, mas na classe J1. A campeã brincou com a possibilidade de disputar vaga paralímpica com a colega de seleção. “Ainda bem que tem a separação!”, falou entre risos a campeã. “Eu falo para a Brenda que acho que não ia dar certo a gente disputando não, acho que nem o meu coração nem o dela ia aguentar”, finalizou.