No quinto e último dia do Mundial júnior de taekwondo finalmente saiu uma medalha para o Brasil. Ela foi conquistada por Leandro Abner Souza na categoria para atletas com mais de 78kg.
O brasileiro estreou derrotando o bósnio Elijan Hubjer por 2 a 0. Na segunda rodada passou pelo indiano Nakul Arya por 5 a 3. Nas quartas-de-final, a vitória foi no Golden Point depois de um empate de 4 a 4 no tempo normal contra o turco Emre Atesli. Leandro Abner Souza só parou na semifinal, fase em que pegou o alemão Aleksandar Keselj, acabou perdendo por 10 a 2, mas ficou com a medalha de bronze.
“Foi muito difícil. Em muitas lutas, tive que mudar a tática. Dois mestres observaram as outras lutas e me orientaram bastante. Deu tudo certo, mas infelizmente não deu ouro”, lamentou o Leandro Abner Souza, que deixou bem claro qual é o sonho que ele tem. “Quero ir para casa, descansar, rever minha família e treinar mais para, se Deus quiser, ir para Tóquio em 2020”.
Na categoria para atletas com mais de 68kg, a brasileira Stephane Raila perdeu logo na estreia. Ela foi derrotada pela indiana Kushboo Kumari por 3 a 2.
Além da medalha ganha por Leandro Abner Souza, o Brasil ganhou o prêmio Espírito de Combate oferecido pela organização do Mundial júnior de taekwondo. Os outros premiados foram Skylar Park, do Canadá (-59kg), foi nomeada MVP feminino, o sul-coreano Chan-Ho Jung (-55kg) como MVP masculino, o iraniano Fatemeh Safarpour como melhor técnico da divisão feminina, Jung-ho Kim, da Coreia do Sul, foi o melhor treinador da masculina, Yassin Abdullah ai Naimat, da Jordânia, Eid Fairouz Mesmari, dos Emirados Árabes Unidos, Panikos Loizou, do Chipre, Eric Wah, do Canadá e Guler Gencturkoglu, da Turquia, ganharam como melhores árbitros, e a Austrália encerrou a premiação com o troféu de participação ativa.
No feminino, os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas foram Irã, Taipei, Rússia, Turquia e Coreia do Sul. No masculino, os sul-coreanos foram os melhores, seguidos por russos, turcos, iranianos e chineses de Taipei.
