São poucos os esportes em que um país domina por completo e que dificilmente deixa de ganhar um ouro sequer. Isso acontece com a Rússia no nado artístico e com a China no tênis de mesa.
Apesar de ser altamente distribuído e praticado no mundo, o tênis de mesa entrou pro programa olímpico apenas em Seul-1988, com disputas individuais e em duplas. Em Pequim-2008, os torneios de duplas foram trocados pelas provas em equipes e agora em Tóquio teremos a inclusão das duplas mistas, prova que é disputada em Mundiais desde 1926.
Em 32 disputas olímpicas na história, a China venceu incríveis 28 e soma ao todo 53 medalhas em 100 possíveis. No feminino, o domínio chinês é ainda mais impressionante, com 15 ouros em 16 provas, perdendo apenas nas duplas femininas em Seul-1988. Em 6 das 8 finais individuais femininas tivemos duas chinesas. E isso tende a se repetir este ano. No masculino foram 4 finais individuais apenas com chineses, incluindo nas três últimas Olimpíadas.
São poucos os que desafiam o domínio chinês e entre estes podemos citar os alemães Timo Boll e Dimitrij Ovtcharov, o sueco Mattias Falck, o brasileiro Hugo Calderano e o japonês Tomokazu Harimoto, que surpreendeu a todos ao vencer o Mundial Júnior em 2016 com apenas 13 anos e vai disputar os Jogos com 18 anos. No feminino, as japonesas Mima Ito e Kasumi Ishikawa, Feng Tianwei, de Singapura, e a taiwanesa Cheng I-Ching podem aprontar para cimas das favoritas.
Dificilmente fugiremos de cinco ouros chineses.
Ouro | Prata | Bronze | |
Individual masculino | Ma Long (CHN) | Fan Zhendong (CHN) | Tomokazu Harimoto (JPN) |
Equipe masculina | China | Japão | Alemanha |
Individual feminino | Chen Meng (CHN) | Mima Ito (JPN) | Sun Yingsha (CHN) |
Equipe feminina | China | Japão | Hong Kong |
Duplas mistas | Xu Xin/Liu Shiwen (CHN) | Lin Yu-Ju/CHeng I-Ching (TPE) | Jun Mizutani/Mima Ito (JPN) |