A cada Olimpíada, há um comportamento que nunca muda. Os cartolas, não importa a nacionalidade, adoram fazer uma projeção de medalhas. Fica bacana nas manchetes, faz um agrado com os patrocinadores, é aquela festa. Só que depois, quando a tal meta não é alcançada, correm para dar as desculpas mas estapafúrdias. Esta situação não é diferente também com os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
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Nesta sexta-feira, durante uma visita às obras do novo Estádio Nacional de Tóquio, que receberá a cerimônia de abertura, Yasuhiro Yamashita, chefe de esportes do Comitê Olímpico Japonês (JOC) foi simples e direto. Ele espera que os atletas japoneses quebrem o recorde de pódios em Olimpíadas, conquistando 30 medalhas de ouro em 2020. Nos Jogos do Rio-2016, o Japão levou para casa 12 medalhas douradas (de um total de 41).
Na história olímpica, a melhor performance japonesa é de 16 ouros, ocorrida em duas oportunidades: na primeira vez que recebeu os Jogos, em Tóquio-1964, e em Atenas-2004. A meta é tão ousada que se fosse alcançada na última Olimpíada, deixaria o Japão na segunda colocação geral do quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos.
Yamashita, aos jornalistas, fez questão de avisar que a previsão expressava apenas sua opinião. “Acho que podemos fazer um cálculo de 2,5 vezes a mais sobre o resultado obtido no Rio de Janeiro. Mas isso é o que eu acho, não se trata de uma posição do comitê técnico. Vamos analisar os dados relevantes fazer uma previsão mais realista no ano que vem”, afirmou o dirigente, um ex-campeão olímpico, por sinal. Na Olimpíada de Los Angeles-1984, ele faturou o ouro na categoria Absoluto, que não faz mais parte do programa dos Jogos.
O cartola japonês aposta que o anfitrião da próxima Olimpíada terá grandes chances de ter sucesso em modalidades como ginástica artística, judô, tênis de mesa, badminton e até no atletismo, modalidade em que o Japão vem obtendo bons resultados recentemente.
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