Presente na cerimônia de assinatura do contrato de São Paulo com o comitê organizador dos Jogos Rio 2016 para receber os jogos do torneio de futebol, o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, também foi questionado sobre o andamento da preparação das Olimpíadas. E um dos pontos abordados foi a situação polêmica da poluição da água na Baía de Guanabara, bastante criticada por velejadores estrangeiros, após o.evento teste de agosto.
Segundo Nuzman, um laudo que o comitê organizador pediu à OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a presença de bactérias nas águas ainda não ficou pronto. “O problema é que a OMS não tem este tipo de protocolo para bactérias para este tipo de situação. O nosso interesse é total em esclarecer essa situação, pois temos uma preocupação primordial com a saúde dos atletas”, disse Nuzman. Ainda não se sabe quando o laudo será liberado.
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A Baía de Guanabara vem recebendo diversas críticas de atletas e dirigentes estrangeiros por conta da qualidade da água. Alguns atletas até alegaram ter ficado doentes por causa do contato com a água. Houve até um velejador alemão que teve um ferimento na perna e alegou que isso ocorreu por causa de contato com a água na Baía de Guanabara.
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Nuzman também não se mostrou preocupado com o atraso na entrega do Centro de Tênis, que deveria ocorrer nesta quarta-feira. “Todo o cronograma está sendo cumprido dentro do previsto e estamos confiantes de que tudo estará pronto para o evento-teste de tênis”, disse Nuzman.
A obra está com percentual de conclusão de 74% e a nova data de entrega prevista é de 10 de dezembro, data em que começará a competição que testará as instalações da arena no Parque da Barra da Tijuca.