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Jogos de 2016 podem estar mais perto do Rio do que muitos imaginam

Esta quarta-feira pode ser significativa para a candidatura do Rio de Janeiro para ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. E ao contrário do que se propagava anteriormente, quando muitos davam como derrotada mais uma tentativa carioca de emplacar como sede olímpica, desta vez há uma onda de favoritismo em torno do Rio.

Trata-se de algo sutil, mas que é claro de ser percebido, com um pouco de observação. Em primeiro lugar, sumiram do noticiário internacional reportagens negativas dos países das outras candidaturas mostrando os problemas eternos do Rio, como segurança e infraestrutura.

Muito pelo contrário. Alguns até deixam claro o temor do crescimento do Rio nesta reta de chegada, como o jornal espanhol Marca, que aponta o fato dos Jogos nunca terem ocorrido na América do Sul como o melhor argumento para o Rio vencer a disputa.

O Chicago Tribune aposta que a decisão ficará entre a cidade americana e o Rio de Janeiro, novamente usando o argumento do ineditismo dos Jogos no continente sul-americano como o principal ponto favorável da candidatura brasileira. Em contrapartida, o maior problema de Chicago seria o fato de não ter garantias governamentais, ainda reflexo direto da grave crise econômica que se abateu sobre os EUA.

Um outro estudo, divulgado nesta terça-feira demonstrou a força do Rio na corrida pelos Jogos. Segundo uma pesquisa feita pela consultoria alemã Sport+Markt, a cidade de Madri, na Espanha, é a que conta com o maior apoio popular para ser a sede das Olimpíadas, com 93%. Já o Rio de Janeiro surge na segunda colocação, com 89% de apoio.

Portanto, há uma forte possibilidade de vermos daqui a sete anos os Jogos Olímpicos ocorrerem no Brasil, dois anos depois da Copa do Mundo de 2014, e aumentando de forma considerável a tungada nos cofres públicos, pois só assim as instalações esportivas estarão prontas para as disputadas das duas competições.

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